Return to search

O espetáculo de imagens na ordem do discurso midiático: o corpo em cena na revista Veja.

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:42:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ArquivoTotalTania.pdf: 5205520 bytes, checksum: 118367bc022677b80ff2d41fe8970171 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis investigates the spectacularization of the body in the media. The object of our research is the discourse on the body and its senses can be analyzed on the covers of the Veja magazine that address the cult of the body. Based on the assumption the understanding of the body as a discursive event spectacularized, as a historical and cultural construction, on which articulate different discourses and knowledge, we aimed to assess how the body is
discursively constructed by Veja magazine. Therefore, we seek to clarify which body this magazine spectacularized over its 44 years of publication and which bodies were excluded.
We also seek to reflect on how the discourse of the magazine is meant, legitimated, acknowledged and maintained through disciplinary techniques used to train the body, within
what Michel Foucault calls Biopolitics. Theoretically, this work is part of the third season of Discourse Analysis, a period marked by a dialogue between the thoughts of Michel Pecheux
and Michel Foucault. In addition to the contributions of Foucault, in its analytical power, theories of speech, we also support the discursive formulations of Jean-Jacques Courtine
(2005, 2006, 2008, 2009a, 2009b), in the field of Cultural Studies, represented by Bauman (2001, 2005), Hall (2003, 2006), Silva (2003), among others, and the notion of spectacle, as developed by Guy Debord (1997). The media is configured as a disciplining device, as it creates identities and assumes that such identities are effects of speech, since it is within the discursive practices they emerge. Taking care of yourself means taking care of the contemporary body feel good from rules of conduct and principles imposed truths and
prescriptions as constructed by the media through exposure incessant images of beautiful bodies. We note the work on the covers of disciplinary mechanisms that dictate forms and
habits of life framed in power / knowledge. The bodies presented by the discourse of ordering one magazine saying that goes beyond the aesthetic beauty, since such discourse produces, stabilizes and circulates a beam directions, materializing sayings sustained by discursive memory, deleting or leaving implicit others. / Esta tese investiga a espetacularização do corpo na mídia. O objeto de nossa pesquisa é o discurso sobre o corpo e seus sentidos passíveis de análise nas capas da Revista Veja que
abordam o culto ao corpo. Tendo como pressuposto a compreensão do corpo como um acontecimento discursivo espetacularizado, como uma construção histórica e cultural, sobre a qual se articulam diferentes discursos e saberes, objetivamos analisar de que maneira o corpo é construído discursivamente pela Revista Veja. Diante disso, buscamos esclarecer qual corpo essa Revista espetacularizou ao longo dos seus 44 anos de publicação e quais corpos foram
excluídos. Também pretendemos refletir sobre como o discurso da Revista é significado, legitimado, reconhecido e mantido através das técnicas disciplinares usadas para adestrar os
corpos, dentro do que Michel Foucault denomina Biopolítica. Teoricamente, este trabalho está inserido na terceira época da Análise de Discurso, período marcado por um diálogo entre os
pensamentos de Michel Pêcheux e Michel Foucault. Além das contribuições de Foucault, em sua analítica do poder, às teorias do discurso, também nos apoiamos nas formulações
discursivas de Jean-Jacques Courtine (2005, 2006, 2008, 2009a, 2009b), no campo dos Estudos Culturais, representados por Bauman (2001, 2005), Hall (2003, 2006), Silva (2003), dentre outros, e na noção de espetáculo, como desenvolvida por Guy Debord (1997). A mídia configura-se como um dispositivo disciplinador, na medida em que cria identidades e parte do princípio de que tais identidades são efeitos do discurso, já que é no interior das práticas
discursivas que elas emergem. Cuidar de si na contemporaneidade significa cuidar do corpo, sentir-se bem a partir de regras de conduta e de princípios impostos como verdades e prescrições construídas pela mídia através da exposição incessante das imagens de corpos belos. Constatamos nas capas a atuação de dispositivos disciplinares que ditam formas e hábitos de vida enquadrados no saber/poder. Os corpos apresentados pelo discurso da Revista ordenam um dizer que vai além da estética da beleza, visto que tal discurso produz, estabiliza e faz circular um feixe de sentidos, materializando dizeres sustentados pela memória
discursiva, apagando ou deixando implícitos outros.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6403
Date12 April 2013
CreatorsPereira., Tânia Maria Augusto
ContributorsLeite, Maria Regina Baracuhy
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Linguística, UFPB, BR, Linguística e ensino
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0151 seconds