Return to search

NÃO Basta Ser Surdo para Ser Professor: As Práticas Que Constituem o Ser Professor Surdo no Espaço da Inclusão

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_9756_merged.pdf: 2958311 bytes, checksum: 7842a32da452170f223541c79f09e50e (MD5)
Previous issue date: 2016-03-31 / Esta dissertação tem como argumento principal ―não basta Ser Surdo para ser professor‖. Ser surdo não pode ser a ÚNICA condição para que o sujeito possa advogar para si o ensino de Libras. É necessário assumirmos uma outra linguagem para pensar a docência do sujeito surdo de outro modo. A ideia é propor que a palavra SURDO não adjetive o professor, mas sim, que Surdo seja substantivo e que a docência seja uma prática dentre outras possíveis. Ou seja, ―o surdo que é professor‖. Apesar dessa condição facilitar a inserção do surdo (de professor e de vida) nesse mercado de trabalho (o da educação), o mesmo não pode deixar de se exigir (a si mesmo) a qualificação docente, até mesmo para que assuma o papel de docente para além de Ser Surdo. Tendo essa reflexão em vista, este trabalho questiona como o Estado vem incorporando os surdos no espaço escolar por meio das políticas de inclusão e analisa a história sob a ótica de como, em nosso tempo, tornou-se possível a formação do surdo como professor de Libras e, também, analisa os fatos que estabeleceram o interesse do Estado em governar os surdos por meio da identidade no exercício da docência, o que possibilitou investimentos de formação e contratação compulsória. Professores surdos são contratados para ocupar os espaços específicos da inclusão, como o espaço para atendimento educacional especializado (AEE) para discentes surdos. Este trabalho aborda como base teórica o conceito de governamentalidade de duas ferramentas analíticas: práticas de governamento e de subjetivação, a partir da perspectiva teórico-metodológica inspirada nos Estudos Foucaultianos. Essas práticas são utilizadas nesta pesquisa para visualizar o campo da inclusão, em que o Estado promove politicas para que os Professores Surdos sejam conduzidos a atuação no ensino de Libras. A metodologia de pesquisa adotada envolve a análise de práticas de subjetivação dos professores surdos por meio da análise das narrativas de experiências dos professores surdos, utilizando-se de três eixos principais de analise: subjetividade resistente, a subjetividade salvacionista e a subjetividade docente. Como conclusão, este trabalho propõe um outro olhar sobre a função de ser professor de Libras e o papel de despertar o interesse do discente surdo pela matéria e não pela identidade do Ser Surdo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8656
Date31 March 2016
CreatorsCARVALHO, D. J.
ContributorsCARVALHO, A. F., LOUREIRO, R., OLIVEIRA, E. C., MACHADO, L. M. C. V.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds