Return to search

Estudo da movimentação ocular de alunos do 9º ano do ensino fundamental durante a leitura de sentenças coordenadas sindéticas adversativas e subordinadas adverbiais concessivas / Study of eye mocement of 9th grade students during the reading of opposing coordinate clauses and adverbial concession subordinate clauses

DANTAS, Antônio Ademilton Pinheiro. Estudo da movimentação ocular de alunos do 9º ano do ensino fundamental durante a leitura de sentenças coordenadas sindéticas adversativas e subordinadas adverbiais concessivas. 2016. 123f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-26T15:39:43Z
No. of bitstreams: 1
2016_dis_aapdantas.pdf: 835786 bytes, checksum: 509e2d0fc3f2db5def0afd69b3f5f751 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-29T11:04:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_dis_aapdantas.pdf: 835786 bytes, checksum: 509e2d0fc3f2db5def0afd69b3f5f751 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-29T11:04:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_dis_aapdantas.pdf: 835786 bytes, checksum: 509e2d0fc3f2db5def0afd69b3f5f751 (MD5)
Previous issue date: 2016 / Investigates if the cost of the processing of coordinate clauses is higher than the cost of the processing of subordinate clauses in a group of 9th grade students. In Engelkamp and Rummer (2002) and Rummer, Engelkamp and Konieczny (2003), it was observed that the processing of subordinate clauses is less costly than the coordinate ones in tasks of memorization, as suggested that the displacement of the subordinate clause influences the costs of the processing. Such results were confronted with the exercise of teaching subordinate conjunctions to 9th graders, which ended up with the proposal of this research. The expectation is that the students would have more difficulties in reading subordinate clauses due to the lack of knowledge of the logical relation served by the conjunction. Given the variability of the logical relations and the lack of time for the execution of this research, we could investigate only the relations of opposition and concession. To do so, three experiments of eye tracking were developed: (i) the first one investigated the cost of reading processing of subordinate clause displacement; (ii) the second one compared the reading process of coordinate and subordinate clauses; (iii) and the third one observed the importance of four different conjunctions in coordinate clauses. Twenty-four experimental items, made up of conditions, were created, which contemplated, all together, the three experiments listed above: four subordinate clauses, two without and two with displacement, which used the conjunctions “embora” (although) and “ainda que” (even if); four coordinate clauses, which used the conjunctions “entretanto” (however), “mas” (but), “no entanto” (yet) and “e” (and). A question of control of attention followed all clauses. Forty-two 9th graders and forty proficient adult readers participated in the experiment. The observed measurements were the total time of reading of the complete clauses, and the time of the first reading in the complete sentence/clause. For experiment one (subordinate displacement), measuring the first reading, an interaction between group and displacement was found (F=4,06, p = 0.04), besides the main effect for displacement (p<0.001), but group effect was not observed. For total time measurement, only main group effect was found (p<0.001). For the study of the processing of the coordinate and subordinate clauses (experiment two), main group effects were found for the first reading and the total reading time (p=0.04 e p<0.001). In the study of coordinate conjunctions, we observed an important difference for each conjunction in the first reading (p=0.006), but not in the total time of reading. There was significant difference in the total time of reading for the group (p<0.001). The results suggest that the group of students read in a different way and more slowly than the adult group, but this measurement is nor sensitive to coordinate and subordinate clauses. However, the displacement of the subordinate clause to the front position of the sentence generates a higher cost of processing for the students, suggesting that the school learning of this topic is relevant for the coating of the information in the subordinate clause. For the study of the conjunctions, it was observed that the first reading is sensitive to the length of the conjunction, because the conjunction “e” (and) has a time of processing faster in the total time of the reading, which is quite different from the conjunction “mas” (but), which shows clear adversative relationship given its frequency of use. / Investiga o custo de processamento de sentenças coordenadas e de sentenças subordinadas em um grupo de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental (EF). Em Engelkamp e Rummer (2002) e Rummer, Engelkamp e Konieczny (2003), observou-se que o processamento de sentenças subordinadas é menos custoso do que o de sentenças coordenadas em tarefas de memorização. Os resultados de Rummer, Engelkamp e Konieczny (2003) também sugeriram que o deslocamento da sentença subordinada interfere nos custos de processamento. Tais achados entram em confronto com impressões do autor derivadas do exercício da prática docente de ensino de conjunções subordinadas ao 9º ano do EF, o que culminou para a proposição desta pesquisa. Foram elaborados experimentos cuja previsão era a de que os estudantes teriam mais dificuldade de ler sentenças subordinadas, uma dificuldade decorrente do pouco conhecimento da relação lógica veiculada pelas conjunções. Dada a variabilidade das relações lógicas e o escasso tempo de execução desta pesquisa, foram investigadas aqui apenas as relações de oposição e concessão. Para tanto, foram propostos três experimentos de rastreamento ocular. O primeiro investigou o custo de processamento de leitura da estrutura subordinada deslocada; o segundo comparou o custo de processamento de leitura de sentenças coordenadas e subordinadas; e o terceiro observou o peso de quatro diferentes conjunções em orações coordenadas. Foram produzidos 24 itens experimentais, compostos de condições, que contemplavam em conjunto os três experimentos supracitados: quatro orações subordinadas, sendo duas sem e duas com deslocamento, que faziam uso das conjunções “embora” e “ainda que”; quatro orações coordenadas, que faziam uso das conjunções “entretanto”, “mas”, “no entanto” e “e”. Seguia-se a todas as frases uma pergunta de controle de atenção. Participaram dos experimentos 42 estudantes do 9º ano do EF e 40 adultos leitores proficientes. As medidas observadas foram o tempo total de leitura nas sentenças completas e o tempo de primeira leitura na sentença/período completo. Para o experimento 1 (deslocamento da subordinada), na medida de primeira leitura, encontrou-se uma interação entre grupo e deslocamento (F = 4,06, p = 0.04), além de efeito principal para deslocamento (p < 0.001), mas não houve efeito de grupo. Para a medida de tempo total, foi encontrado apenas efeito principal de grupo (p < 0.001). Para o estudo do processamento da coordenação e subordinação (experimento 2), foram encontrados efeitos principais de grupo para a primeira leitura e o tempo total de leitura (p = 0.04 e p < 0.001). E no estudo das conjunções coordenativas, observou-se diferença significativa para cada conjunção na primeira leitura (p = 0.006), mas não no tempo total de leitura. Houve diferença significativa no tempo total de leitura para o grupo (p < 0.001). Os resultados sugerem que o grupo de estudantes lê de modo diferente e mais lentamente do que o grupo de adultos, mas essa medida não é sensível às sentenças coordenadas e subordinadas. Já o deslocamento da subordinada para a posição inicial da sentença gera maior custo de processamento para os estudantes, sugerindo que a aprendizagem escolar deste tema tem relevância para o encapsulamento da informação do período subordinado. Para o estudo das conjunções, observou-se que a primeira leitura é sensível ao tamanho da conjunção, pois a conjunção “e” tem um tempo de processamento mais rápido no tempo total de leitura, diferenciando-se da conjunção “mas”, que apresenta relação adversativa explícita dada sua frequência de uso.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/22881
Date January 2016
CreatorsDantas, Antônio Ademilton Pinheiro
ContributorsTeixeira, Elisângela Nogueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0049 seconds