nÃo hà / Nos dias atuais, à tema dos principais debates a desindustrializaÃÃo em curso nas economias que ainda nÃo atingiram alta renda per capita.VÃrios estudos foram realizados no Brasil sobre o assunto, mas a regiÃo Nordeste ainda carece de anÃlises nessa Ãrea. A hipÃtese central deste estudo à verificar se a economia nordestina se desindustrializou no perÃodo 1991-2012, com o crescimento contÃnuo de commodities na pauta de exportaÃÃes, aliado à maior participaÃÃo de produtos de conteÃdo tecnolÃgico mais relevante na pauta de importaÃÃes. A anÃlise foi realizada fazendo uso de dados da balanÃa comercial, exportaÃÃo e importaÃÃo, registrando a participaÃÃo das commodities e dos produtos industriais segundo a classificaÃÃo adotada pelo MDIC e OCDE (Alta, mÃdia-alta, mÃdia-baixa, baixa intensidade tecnolÃgica e produtos nÃo industrializados), do valor agregado pela indÃstria, pela participaÃÃo do emprego industrial no total e a renda (PIB). Para tal fim, foram calculados indicadores do comÃrcio exterior (Ãndice de ConcentraÃÃo das ExportaÃÃes-ICX, Ãndice de ConcentraÃÃo das ImportaÃÃes-ICM, Ãndice de Vantagem Comparativa Revelada em relaÃÃo ao saldo comercial-VCR, Taxa simples de Cobertura das importaÃÃes-TC e o Ãndice de ComÃrcio IntraindÃstria- CII) e regredido um modelo economÃtrico para verificar vestÃgios de desindustrializaÃÃo concernente à produÃÃo industrial. Os resultados indicam que a pauta de exportaÃÃo nordestina passa por uma reprimarizaÃÃo, que associada à maior presenÃa de produtos industriais com maior conteÃdo tecnolÃgico nas importaÃÃes apresenta sinais de desindustrializaÃÃo. NÃo à possÃvel concluir, no entanto, que a economia nordestina padeÃa da doenÃa holandesa, pois, na anÃlise do emprego industrial e do valor adicionado pela indÃstria no total da economia, nÃo apareceram sinais de perda de importÃncia do setor industrial no total, resultados esses corroborados pelo modelo economÃtrico regredido. Alguns segmentos industriais (tÃxtil, vestuÃrio e acessÃrios, mÃquinas, aparelhos e materiais elÃtricos) expressam, contudo, uma tendÃncia decrescente na evoluÃÃo do Ãndice de produÃÃo fÃsica industrial, o que pode indicar perda relativa desses ramos especificamente. / Nos dias atuais, à tema dos principais debates a desindustrializaÃÃo em curso nas economias que ainda nÃo atingiram alta renda per capita.VÃrios estudos foram realizados no Brasil sobre o assunto, mas a regiÃo Nordeste ainda carece de anÃlises nessa Ãrea. A hipÃtese central deste estudo à verificar se a economia nordestina se desindustrializou no perÃodo 1991-2012, com o crescimento contÃnuo de commodities na pauta de exportaÃÃes, aliado à maior participaÃÃo de produtos de conteÃdo tecnolÃgico mais relevante na pauta de importaÃÃes. A anÃlise foi realizada fazendo uso de dados da balanÃa comercial, exportaÃÃo e importaÃÃo, registrando a participaÃÃo das commodities e dos produtos industriais segundo a classificaÃÃo adotada pelo MDIC e OCDE (Alta, mÃdia-alta, mÃdia-baixa, baixa intensidade tecnolÃgica e produtos nÃo industrializados), do valor agregado pela indÃstria, pela participaÃÃo do emprego industrial no total e a renda (PIB). Para tal fim, foram calculados indicadores do comÃrcio exterior (Ãndice de ConcentraÃÃo das ExportaÃÃes-ICX, Ãndice de ConcentraÃÃo das ImportaÃÃes-ICM, Ãndice de Vantagem Comparativa Revelada em relaÃÃo ao saldo comercial-VCR, Taxa simples de Cobertura das importaÃÃes-TC e o Ãndice de ComÃrcio IntraindÃstria- CII) e regredido um modelo economÃtrico para verificar vestÃgios de desindustrializaÃÃo concernente à produÃÃo industrial. Os resultados indicam que a pauta de exportaÃÃo nordestina passa por uma reprimarizaÃÃo, que associada à maior presenÃa de produtos industriais com maior conteÃdo tecnolÃgico nas importaÃÃes apresenta sinais de desindustrializaÃÃo. NÃo à possÃvel concluir, no entanto, que a economia nordestina padeÃa da doenÃa holandesa, pois, na anÃlise do emprego industrial e do valor adicionado pela indÃstria no total da economia, nÃo apareceram sinais de perda de importÃncia do setor industrial no total, resultados esses corroborados pelo modelo economÃtrico regredido. Alguns segmentos industriais (tÃxtil, vestuÃrio e acessÃrios, mÃquinas, aparelhos e materiais elÃtricos) expressam, contudo, uma tendÃncia decrescente na evoluÃÃo do Ãndice de produÃÃo fÃsica industrial, o que pode indicar perda relativa desses ramos especificamente.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:7145 |
Date | 27 August 2013 |
Creators | Kamille LeÃo de Souza |
Contributors | Inez SÃlvia Batista Castro, Josà SydriÃo de Alencar JÃnior, RobÃrio Telmo Campos |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Economia Rural, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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