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Previous issue date: 2014-11-25 / A partir da consciência do dever, a liberdade humana deve ser entendida, segundo
Kant, como condição e fundamento da lei moral. De que modo conciliar, entretanto, a
liberdade das ações com a obediência a uma lei? A fim de responder a essa questão, trata-se
de distinguir os conceitos kantianos de "liberdade transcendental", "liberdade prática" e
"autonomia". Em linhas gerais, a liberdade transcendental depende da solução da Crítica da
razão pura à terceira antinomia, operada pela distinção fenômeno/coisa em si, que torna as
afirmações sobre a necessidade da natureza e sobre a liberdade da vontade proposições não
contraditórias. Por sua vez, a liberdade prática, ainda de acordo com a primeira Crítica,
designa aquilo que comumente se entende por livre-arbítrio, pressuposto da responsabilidade
moral dos agentes. Quanto ao conceito kantiano de autonomia, ele é tematizado
explicitamente, pela primeira vez, na Fundamentação da metafísica dos costumes, e
apresenta-se como a terceira dentre as fórmulas principais do imperativo categórico, aquela
que ―unifica em si as outras duas‖, isto é, as fórmulas da lei universal e da humanidade.
Repensar, a partir de Kant, uma ética do dever, diferentemente de uma ética da virtude, e o
problema da liberdade humana exige o estudo desses dois textos, escolhidos como etapas
obrigatórias para quaisquer tentativas de reelaboração dessas questões tradicionais em termos
contemporâneos. / According to Kant, human freedom is the ground of moral law. In what sense, however,
freedom of action agrees with obedience to law? To answer this question it is necessary to
distinguish Kant's concepts of "transcendental freedom", "practical freedom" and "autonomy".
In the Critique of Pure Reason, transcendental freedom depends on the solution of the third
antinomy. The thesis on the freedom of the will and the antithesis on the necessity of nature
can be considered as non-contradictory statements by means of the distinction between
phenomenon and noumenon. Still according to the first Critique, practical freedom refers to
what is commonly meant by free choice, and concerns to the moral responsibility of agents.
Finally, as to the Kantian concept of autonomy, it is subject of the Groundwork of the
Metaphysics of Morals. It consists of the third among the three main formulas of the
categorical imperative, and "unites in itself the other two", the formula of universal law and
the formula of humanity. Any attempt to understand, in contemporary terms, the problem of
human freedom as well as an ethics of duty require the analysis of these Kantian concepts.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/39256 |
Date | 30 November 2014 |
Creators | Santos, Rogério do Amaral [UNIFESP] |
Contributors | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Codato, Luciano [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 89 f. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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