Return to search

Eros em propagação : a proposta marcuseana de uma civilização não-repressiva e a questão da tecnica e da ciencia

Orientador: Marcio Bilharinho Naves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T16:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Pedro_TomasGustavo_M.pdf: 11950813 bytes, checksum: 9f94f88e10bc186c238a9360d541a358 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: A presente dissertação de mestrado vem propor o estudo de uma hipótese, elaborada por Herbert Marcuse, de implementação de uma civilização não-repressiva, tendo em vista a importante problemática do progresso técnico científico como elemento que simultaneamente viabiliza e refreia a efetivação desta civilização. Marcuse partiu da asserção de Freud de que não pode haver civilização sem repressão, usando as próprias categorias (retomou a substância histórica destas) psicanalíticas do autor, para refutar tal sentença. Com o crescente desenvolvimento da tecnologia e da automação, Marcuse vê uma progressiva redução do tempo de trabalho humano necessário para a produção, o que torna a "mais-repressão" e o "princípio de desempenho" cada vez mais
obsoletos. Eliminando-se a mais-repressão na sociedade industrial afluente, e por conseqüência, o trabalho alienado, os interesses de dominação não teriam mais espaço, o que, segundo Marcuse, abre o caminho para uma nova ordem não repressiva, organizada para a satisfação das necessidades de todos os indivíduos, no sentido de uma reconciliação entre o princípio de prazer e o princípio de
realidade. O grande problema, entretanto, é que a própria automação da produção parece agir contra o espectro da libertação / Abstract: The current dissertation proposes working on a hypothesis elaborated by Herbert Marcuse, about foundation ot a non-repressive civilization from the freudian metapsychology, looking foward the view of the important dilemma of technician-scientific progress simultaneously viabilizing and retraining the effectivation of this civilization. Marcuse started from the Freud assertion that cannot exists civilization without repression, using the proper psychoanalistic categories (by retrieving his historical substance) ot the author in refuting such a sentence. From the ascending development of technology and automation, Marcuse see a progressive
reduction of human working time needed to production, becoming the "surplusrepression" and the "performance principle" more and more obsolets. By eliminating the surplus-repression from the affluent industrial society, and consequently, the allienated work, the domination aims would not have yet space, thus, according Marcuse, opening path for a new non-repressive order, oriented to needs satisfaction of all individuais, in the mening of a reconciliation between of the pleasure principle and the reality principle. The big problem, however, is that the same production automations seams acts against the spectrum of liberty / Mestrado / Teoria Sociológica / Mestre em Sociologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/278918
Date22 June 2005
CreatorsPedro, Tomas Gustavo
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Naves, Márcio Bilharinho, 1952-, Maroni, Amneris Angela, Mascaro, Alysson Leandro Barbate
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format184p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds