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Previous issue date: 2012 / CAPES; FACEPE; CNPQ / A subfamília Gilliesioideae (Alliaceae) está dividida em duas tribos, Ipheieae e
Gilliesieae, que apresentam fortes diferenças morfológicas, biogeográficas e filogenéticas. O
presente trabalho objetivou realizar uma análise citotaxonômica e filogenética nessa subfamília,
por meio da comparação de número e morfologia cromossômica, dupla coloração com os
fluorocromos cromomicina A3 (CMA) e 4’,6-diamidino-2-fenilindol (DAPI), localização do
DNA telomérico e dos sítios de DNAr 5S e 45S por hibridização in situ fluorescente (FISH)
juntamente com uma análise filogenética de alguns gêneros a partir de sequências de DNA
nuclear ITS e DNA plastidiais trnG, trnL-trnF, entre outras. A tribo Ipheieae é formada pelos
gêneros Ipheion, Leucocoryne, Nothoscordum, Tristagma e Zoellnerallium. Desses,
Nothoscordum é cariotipicamente mais diversificado, com dois números cromossômicos
básicos, x = 4 e x = 5, recorrentes eventos de translocações Robertsonianas e poliploidia. Nesse
gênero foram analisados dois complexos taxonômicos, Inodorum e Bivalve, onde as análises de
hibridização genômica in situ (GISH) e filogenia molecular permitiram caracterizar a origem
híbrida de N. gracile e N. bonariense, respectivamente, bem como de suas relações com as
espécies afins. A análise das espécies de Leucocoryne, também com x = 5, trouxe novas
evidências sobre a relação evolutiva entre as espécies que possuem três estames funcionais e
aquelas que conservam os seis estames férteis, comum nas demais Alliaceae. As análises
filogenéticas permitiram validar o gênero Zoellnerallium, que apresenta um cariótipo único na
tribo com 2n = 24 (8M + 16A) e cromossomos menores do que as demais espécies da tribo. No
caso das três espécies de Ipheion as análises citogenéticas mostraram cromossomos menores
que os demais da tribo, cariótipos predominantemente formados por acrocêntricos e um número
cromossômico único para cada espécie do gênero (2n = 12, 14 e 20). A tribo Gilliesieae é
formada pelos gêneros Gethyum, Gilliesia, Miersia, Speea e Solaria, todos com o mesmo
número fundamental NF = 11 mas com diferentes números cromossômicos. A evolução
cariotípica da tribo foi moldada principalmente por disploidia ascendente, partindo do cariótipo
ancestral 2n = 12, presente em Miersia e Speea, e em linhagens independentes dando origem a
2n = 14, presente em Gethyum, Gilliesia e Solaria, e 2n = 20 presente em Miersia. De uma
maneira geral, todas as espécies da subfamília Gilliesioideae apresentaram um par de sítios de
DNAr 5S por conjunto monoploide, exceto a secção Nothoscordum do gênero Nothoscordum
que apresentou uma amplificação desses sítios. Os sítios de DNAr 45S foram localizados
preferencialmente nos braços curtos dos cromossomos acrocêntricos, sugerindo uma correlação
entre as fissões cêntricas e este tipo de DNAr. Embora os dados sugiram que as fusões/fissões
cêntricas tenham sido a principal mudança cromossômica envolvida na evolução da subfamília
Gilliesioideae, as análises do DNA telomérico em Nothoscordum e Ipheion não revelaram
nenhuma relação aparente entre fusões cêntricas e sítios ectópicos de DNA telomérico.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11793 |
Date | 31 January 2012 |
Creators | Souza, Luiz Gustavo Rodrigues |
Contributors | Guerra, Marcelo |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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