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Abdalla, Marcela Campos Esqueff [Dissertação, 2015].pdf: 6309451 bytes, checksum: 904cac016c0d6d4e36749aa917ce03f5 (MD5) / No Brasil, o consumo de medicamentos é favorecido pela multiplicidade de produtos lançados no mercado, pela publicidade que os cerca e pelo simbolismo que o medicamento pode assumir no contexto da saúde. A propaganda é a divulgação do medicamento promovida pela indústria, com foco na marca, utilizando diversas estratégias e cujo retorno é garantido, uma vez que vários estudos apontam que a propaganda consegue alterar o padrão de prescrição dos médicos. Logo, considerando o possível impacto sobre as práticas terapêuticas, seria esperado que o material de propaganda de medicamentos apresentasse informações importantes e confiáveis sobre o produto anunciado. Porém, nem sempre é isto que se observa. No caso de medicamentos, essa prática é fiscalizada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que, em 2002, firmou um convênio com várias instituições federais de ensino superior, ampliando a avaliação das propagandas de medicamentos, através do Projeto Monitora - finalizado em 2009. O Projeto expôs em suas considerações finais a grande quantidade de informações irregulares detectadas pelas instituições de ensino. Cinco anos após a finalização do projeto, será analisada a conformidade sanitária das peças publicitárias anunciadas pelas indústrias farmacêuticas. Objetivo: avaliar a conformidade das peças publicitárias divulgadas pela indústria farmacêutica em relação à legislação sanitária (Resolução da Diretoria Colegiada nº 96/08) Metodologia: coleta de peças publicitárias distribuídas em revistas técnicas, hospitais e consultórios médicos localizados no município de Niterói-RJ e análise através do confronto com a legislação sanitária e banco de dados da ANVISA. Resultados e discussão: nenhuma peça publicitária cumpre a legislação sanitária na íntegra. As principais não conformidades detectadas foram nos seguintes itens: legibilidade de informações obrigatórias (29%), frases de alerta (63%), denominação da substância ativa (51%), indicação (14%), contraindicações (20,5%), cuidados e advertências (38,5%), reações adversas (45,5%), interações medicamentosas (23,7%), posologia (24,4%) e destaque de contraindicação e interação medicamentosa (64%). A maioria das indústrias aplica estratégias que dificultam o acesso a informações de restrição de uso do medicamento prejudicando seu uso racional. Conclusão: é evidente a necessidade de um novo modelo fiscalizador e regulador mais rígido que priorize, acima de todos os interesses particulares, um interesse maior, que é o da sociedade. Esta deve ser protegida da propaganda enganosa e abusiva, promovendo o uso racional do medicamento / In Brazil, the consumption of medicines is favored by the multiplicity of products on the market, by advertising that surrounds them and the symbolism that the medicine can take in the context of health. Advertising is the dissemination of the medicine promoted by the industry, with emphasis on brand, using various strategies and whose return is guaranteed, since several studies show that advertising can change the prescription. Therefore, considering the possible impact on the therapeutic practices, it would be expected that the medicine advertising material presented important and reliable information about the advertised product. However, it is not always that which is observed. For medicinal products, this practice is supervised and regulated by Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), which in 2002 signed an agreement with several federal institutions of higher education, extending the evaluation of drug advertisements, through the Monitoring Project - finalized in 2009. The project exposed in his final considerations the large amount of irregular information detected by the institutions. Five years after the completion of the project, it will be analyzed the health compliance of advertising announced by pharmaceutical companies. Objective: to evaluate the conformity of advertisements released by the pharmaceutical industry in relation to the health legislation (Resolução da Diretoria Colegiada nº 96/08) Methodology: collection of advertisements distributed in technical journals, hospitals and medical offices located in Niterói-RJ and analysis through the confrontation with the health legislation and ANVISA´s database. Results and discussion: any advertising piece meets the health legislation. The main non-conformities were detected in the following items: readability required information (29%), warning phrases (63%), name of the active substance (51%), indication (14%), contraindication (20.5%), cautions and warnings (38.5%) adverse reactions (45.5%), drug interactions (23.7%), posology (24.4%) and highlight of contraindication and drug interaction (64%). Most industries apply strategies that hinder access to restricted information of use of medication impairing their rational use. Conclusion: clearly the need for a new model and more rigid regulatory legislation that prioritizes above all particular interests, a larger interest, which is the interest of society. This must be protected from false and abusive advertising, promoting the rational use of medicines
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/3141 |
Date | 27 March 2017 |
Creators | Abdalla, Marcela Campos Esqueff |
Contributors | Afonso, Carmelinda Monteiro Costa, Elias, Sabrina Calil, Luiza, Vera Lucia, Castilho, Selma Rodrigues de |
Publisher | Niterói |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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