Orientador: Edmur Franco Carelli, Helder Jose Lessa Zambelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T10:27:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: A hidrocefalia congênita é uma condição freqüente, estando associada a um terço de todas as malformações congênitas do sistema nervoso. O conhecimento clínico e epidemiológico da hidrocefalia congênita e dos variados fatores etiológicos e prognósticos a ela relacionados são até o momento insuficientes para a compreensão global e otimização do tratamento desta complexa patologia. Objetivos: analisar o prognóstico comparativo de hidrocéfalos com e sem mielomeningocele. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, através da revisão dos prontuários de 168 neonatos nascidos no Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM - UNICAMP), Campinas - SP - Brasil, divididos em duas amostras: grupo 1 (G1), composto de 98 neonatos com hidrocefalia congênita não associada a mielomeningocele; grupo 2 (G2), composto por 70 neonatos com hidrocefalia congênita associada a mielomeningocele. Foram estudadas as comparativamente as seguintes características: idade materna, número de gestações, realização de pré-natal, apresentação fetal, tipo de parto, idade gestacional ao diagnóstico, idade gestacional ao nascimento, índice de Apgar ao 1o e 5o minutos, incidência de baixo peso, graduação ecográfica da hidrocefalia, tratamento cirúrgico de hidrocefalia, complicações dos shunts, duração da primeira internação, mortalidade na primeira internação, mortalidade no seguimento, incidência de retardo neuropsicomotor (RDNPM). Resultados: seguimento médio: G1 42 meses, G2 60 meses; parto cesáreo: G1 69,4%, G2 91,2% (p<0,05); baixo peso: G1 32,7%, G2 10% (p<0,005); Apgar 1o minuto < 8: G1 58,2%, G2 30% (p<0,025); hidrocefalia acentuada: G1 59,2%, G2 28,6% (p<0,005); realização de derivação ventrículo-peritoneal (DVP) na 1a internação: G1 34,7%, G2 71,4% (p<0,005); mortalidade na 1a internação G1 24,4%, G2 10% (p<0,05); internação menor que 5 dias G1 46,9%, G2 12,8% (p<0,005); RDNPM no seguimento G1 70,8%, G2 42,8% (p<0,05). Conclusão: os resultados revelam um prognóstico ruim para a hidrocefalia congênita, caracterizado por alto índice de mortalidade e alta incidência de RDNPM. Os pacientes com hidrocefalia acentuada (grave) pela ecografia apresentam pior prognóstico. A maior incidência de baixo peso, de hidrocefalias acentuadas, de óbitos no período neonatal e de RDNPM no grupo 1 revelam um pior prognóstico dos neonatos com hidrocefalia não associada a mielomeningocele quando comparada aos neonatos com hidrocefalia associada a mielomeningocele. / Abstract: Introduction: Congenital hydrocephalus is a frequent condition, and it is associated with one third of all Central Nervous System (CNS) malformations. The clinical and epidemiological knowledge about congenital hydrocephalus and the related risk and outcome predicting factors are still insufficient for the thorough comprehension of such a complex condition and for the optimization of its treatment. Objectives: to study comparatively the prognosis of hydrocephalic newborns with and without meningomyelocele (MMC). Methods: this is a retrospective study, based on the review of newborn and/or their mother's medical files, comprising 168 patients born at the State University of Campinas, Campinas - SP - Brazil, divided in two groups: group 1 (G1), consisting of 98 hydrocephalic newborns without MMC; group 2 (G2), consisting of 70 hydrocephalic newborns with MMC. These characteristics were comparatively analyzed between the groups: maternal age, number of pregnancies, prenatal diagnosis, fetal presentation, delivery type, gestational age at diagnosis, gestational age at birth, Apgar score at the 1st and 5th minute, low-weight incidence, ecographic severity of hydrocephalus, surgical treatment of hydrocephalus, shunt malfunctions, length of first hospital stay after birth, mortality on 1st hospital stay, mortality on follow-up, incidence of neurodevelopmental delay. Results: mean follow-up: G1 42 months, G2 60 months; cesarean section: G1 69,4%, G2 91,2% (p<0,05); low weight: G1 32,7%, G2 10% (p<0,005); Apgar score at 1st minute < 8: G1 58,2%, G2 30% (p<0,025); severe hydrocephalus: G1 59,2%, G2 28,6% (p<0,005); ventriculoperitoneal (VP) shunt insertion at 1st hospital stay: G1 34,7%, G2 71,4% (p<0,005); mortality at 1st hospital stay: G1 24,4%, G2 10% (p<0,05); length of 1st hospital stay up to 5 days: G1 46,9%, G2 12,8% (p<0,005); neurodevelopmental delay on follow-up: G1 70,8%, G2 42,8% (p<0,05). Conclusion: the results depict a bad outcome related to congenital hydrocephalus, characterized by high mortality and high neurodevelopmental delay rates. Patients harboring severe hydrocephalus on ultrasound present worse outcome. The higher low weight incidence, as well as higher rates of severe hydrocephalus, neonatal deaths and neurodevelopmental impairments on group 1 reveal a worse outcome in newborns with congenital hydrocephalus not related to MMC compared to MMC related hydrocephalic newborns. / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309589 |
Date | 12 August 2018 |
Creators | Dal Fabbro, Mateus |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Zambelli, Helder Jose Lessa, Carelli, Edmur Franco, 1952-, Maldaun, Marcos Vinicius Calfat, FIlho, Venancio Pereira Dantas |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 116 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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