Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:24:52Z
No. of bitstreams: 1
PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A dengue é um problema médico crescente em países subtropicais e tropicais. A dengue é uma infecção viral que apresentem quatro sorotipos distintos, DENV-1 a - 4, sendo recentemente relatado o quinto sorotipo, DENV-5, na Malásia. Estes são transmitidos pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o principal vetor. Atualmente, a prevenção e controle da dengue dependem exclusivamente de medidas de combate ao vetor, e estas apresentam-se ineficientes, principalmente em países em desenvolvimento. Nesse contexto, há a necessidade da busca de novas estratégias que possam ser utilizadas
concomitantemente com as formas de controle já existentes. A Wolbachia é uma bactéria intracelular, amplamente conhecida por promover o fenótipo de bloqueio do
vírus dengue em mosquitos A. aegypti. Apesar disto, não se conhece se a Wolbachia é capaz de interferir na infecção da progênie de mosquitos infectados com o vírus dengue, fenômeno conhecido como transmissão vertical. A transmissão vertical pode estar associada com a manutenção do vírus em períodos interepidêmicos ou em locais nos quais a transmissão ativa está diminuída. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a Wolbachia introduzida na linhagem brasileira de A. aegypti influencia a transmissão vertical da dengue. Duas metodologias de infecção foram utilizadas: infecção oral e nanoinjeção intratorácica, onde utilizou-se o DENV-4 e DENV-1,-3 e -4, respectivamente. Para estes experimentos, foram comparados mosquitos com Wolbachia (Mel) e uma linhagem de mosquitos tratada
com antibiótico e portanto, livre da bactéria (Tet). Os ovos dos mosquitos infectados foram coletados em um período de 20 e 11 dias após a infecção, oral e injeções, respectivamente. A fecundidade e fertilidade, de forma geral, foram diminuídas na co-infecção da Wolbachia com o vírus dengue. Em todos os mosquitos infectados, não se observou diferenças na suscetibilidade ao vírus, porém a carga viral foi diminuída pela Wolbachia no DENV-4, em ambas as formas de infecção. Foi
possível a detecção de pools positivos independente da forma de infecção,
demonstrando que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu, porém a proporção de pools positivos entre os grupos Mel e Tet não foi alterada. Entretanto, pudemos observar uma diminuição da carga viral nos pools positivos Mel. Os ovários na infecção oral, interessantemente, tiveram uma forte diminuição da suscetibilidade conferida pela Wolbachia. A carga viral dos ovários foi diminuída em DENV-1 e DENV-4, em ambas as formas de infecção. Os dados obtidos nestes experimentos apontam que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu em pequenas taxas.
Independente da forma de infecção utilizada, as taxas não variaram, mostrando que os mecanismos que regulam a ocorrência da transmissão vertical precisam ser explorados. Concluímos que, a Wolbachia pode potencialmente ser responsável pela redução da transmissão vertical em campo. Isto é considerado um grande avanço no controle da dengue, se realmente for comprovada que a transmissão vertical é a responsável pela manutenção do vírus em períodos inter-epidêmicos. / Dengue is a growing medical problem in subtropical and tropical countries. Dengue is a viral infection which is known four distinct serotypes, DENV-1 to -4, recently being reported the fifth serotype DENV-5 in Malaysia. These are transmitted by the bite of infected mosquitoes of the genus Aedes, being the main vector Aedes aegypti.
Currently, prevention and control of dengue rely solely on anti-vector measures, and
these have to be inefficient, especially in developing countries. In this context, there
is the need to search for new strategies that can be used concurrently with the forms
of existing control. Wolbachia is an intracellular bacterium The widely known for
promoting the virus lock phenotype in dengue mosquitoes A. aegypti. Despite this, it
is not known if the Wolbachia is able to interfere in the progeny of infected
mosquitoes, known as vertical transmission. Vertical transmission may be associated with the maintenance of the virus in inter-epidemic periods or active sites that
transmission is decreased. The objective of this study was to evaluate whether Wolbachia introduced in the Brazilian strain of A. aegypti influences the vertical transmission of dengue. Two methods were used for infection: Oral nanoinjeção intrathoracic infection and, where used DENV-4 and DENV-1, -3 and -4 respectively.
For these experiments, mosquitoes were compared with Wolbachia (Mel) and a strain of mosquitoes treated with antibiotics and therefore free of bacteria (Tet). The eggs of infected mosquitoes were collected over a period of 20 and 11 days after infection, orally and injections, respectively. The fecundity and fertility, in general, were reduced in the co-infection of Wolbachia with the dengue virus. In all infected
mosquitoes, no differences were observed in susceptibility to the virus, but the viral
load was reduced by Wolbachia in DENV-4 in both forms of the infection.
Independent positive pools of detection was possible the form of infection, demonstrating that vertical transmission of dengue virus occurred, but the proportion
of positive pools between Mel and Tet group was unchanged. However, we observed a decrease in viral load in positive pools Mel. Ovaries in the oral infection,
interestingly, had a strong decrease in susceptibility conferred by Wolbachia. The
viral load in the ovaries was decreased DENV-1 and DENV-4 in both forms of the
infection. The data from these experiments indicate that vertical transmission of
dengue virus occurred in small fees. Independent of the infection used, the rates did not change, showing that the mechanisms that regulate the occurrence of vertical
transmission need to be explored. We conclude that the Wolbachia could potentially be responsible for the reduction of vertical transmission in the field. This is considered a major breakthrough in dengue control, if it is really proven that vertical transmission is responsible for virus maintenance in inter-epidemic periods
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12300 |
Date | January 2015 |
Creators | Pacidônio, Etiene Casagrande |
Contributors | Caragata, Eric Pearce, Moreira, Luciano Andrade, Marques, João Trindade, Sorgine, Marcos Henrique Ferreira, Estivalis, José Manuel Latorre, Moreira, Luciano Andrade |
Publisher | s.n. |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.006 seconds