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Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A presença de radicais livres tem sido correlacionada com um grande número de doenças, tais como câncer, doenças renais, hepáticas, pulmonares, intestinais, cerebrais, articulares e oftamológicas. As metodologias mais comuns para se determinar a atividade antioxidante de modo prático, rápido e sensível são as que envolvem um radical cromóforo, simulando as espécies reativas de oxigênio (EROs), sendo o radical livre DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil) um dos mais utilizados. Os compostos fenólicos presentes em vegetais têm recebido considerável atenção por serem os principais componentes com atividade antioxidante, que desempenham importante papel na adsorção ou neutralização de radicais livres. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente as cascas e folhas de Ziziphus joazeiro Mart. (Joazeiro) com relação à atividade antioxidante, o teor de taninos e flavonóides, o perfil fitoquímico e toxicológico preliminar frente a Artemia salina Leach. e atividade antimicrobiana. As coletas foram realizadas no município de Altinho - PE. A triagem fitoquímica foi realizada por cromatografia em camada delgada, a análise quantitativa de taninos e flavonóides foi baseada na técnica de complexação por Folin-Ciocalteu e AlCl3, respectivamente, a ação antioxidante foi analisada pela capacidade dos antioxidantes presentes nas amostras captarem o radical livre DPPH. O perfil toxicológico dos extratos foi avaliado frente Artemia salina Leach. e a atividade antimicrobiana baseada na metodologia descrita por Bauer-Kirby. Os dados destas quantificações receberam delineamento fatorial e tratamento estatístico através do Software BioEstat 4.0. Observou-se diferenças nos teores de fenóis totais, taninos e flavonóides para as duas partes estudadas (cascas e folhas). As folhas de Z. joazeiro apresentaram diversidade fitoquímica mais acentuada que as cascas, entretanto, cumarinas glicosídicas não foram visualizadas nas folhas e sim apenas nas cascas. O ensaio com as larvas de A. salina indicou que os extratos das cascas (CL50 = 796,6 μg/mL) e folhas (CL50 = 609,46 μg/mL) são moderadamente tóxicos. Com relação à atividade antioxidante, as folhas apresentaram melhor desempenho (IC50 = 461,8816 μg /mL), sendo mais eficiente que as cascas (IC50 = 1743,0541 μg /mL). A espécie foi fortemente ativa contra 66% das bactérias testadas. O extrato das folhas apresentou CMI de 0,25-0,5 mg/mL contra Micrococcus luteus (UFPEDA 100) e de 0,125-0,250 mg/mL frente Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71), o extrato das cascas apresentou CMI 0,5-1,0 mg/mL frente Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71). Os teores de metabólitos presentes nas folhas são superiores aos presentes nas cascas, sendo assim, as cascas (parte usada popularmente) podem ser substituídas pelas folhas, visando evitar a dizimação da espécie. Observou-se a presença de metabólitos secundários na espécie estudada ainda não mencionados na literatura. Ambos os extratos foram considerados moderadamente tóxicos. O extrato vegetal de Z. joazeiro devido ao seu potencial antimicrobiano pode ser considerado um recurso promissor para o tratamento de enfermidades causadas por bactérias
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3346 |
Date | 31 January 2009 |
Creators | SILVA, Tássia Campos de Lima e |
Contributors | AMORIM, Elba Lúcia Cavalcanti de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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