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Fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio

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Dissertação_Enf_Elieusa Sampaio.pdf: 2704700 bytes, checksum: 96de864b4f7c560dbf9f03f9e9bb78a5 (MD5) / O retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio (IAM) contribui para a
morbi-mortalidade pela doença. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo geral analisar
os fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas que sofreram IAM. Trata-se de
um estudo descritivo, de corte transversal, realizado em 4 hospitais de Salvador/BA. Cem
pessoas com IAM foram entrevistadas. Os dados foram analisados em índices percentuais,
separatrizes e testes de Mann Whitney e Kruskal-Wallis e mediante codificação da Teoria
Fundamentada em Dados. Os testes estatísticos foram verificados ao nível de 5% de
significância. Predominaram homens (67%), mulheres com média de idade de 61,52 e homens
de 57,13 anos, Salvador como local de residência (67%), escolaridade até o 1º grau
incompleto (49%), renda mensal entre 1-2 sal (46%), casados (72%), raça/cor preta (73%),
indivíduos ativos (51%), com convênios de saúde (56%), não fumantes (90%), sem diabetes
mellitus (69%) e IAM prévio (82%), com hipertensão arterial (56%), com dislipidemia (54%)
e história familiar de DAC (52%). Entre os sintomas predominou dor precordial (91%), de
intensidade moderada a intensa (86%), sudorese (51%) e vômitos (34%). A maioria não
associou os sintomas a problema cardíaco (57%). Houve predomínio do IAM no domicílio
(72%) e durante o dia (66%) e a procura do hospital como primeiro local de atendimento
(57%). Apenas 23% conseguiram a hospitalização na primeira tentativa de atendimento. A
mediana e o 3º quartil, em minutos, para os tempos foram respectivamente: TD = 20/180
min.; TT = 15/21min. 25; TCF = 1245/4980 min. A comparação entre as medianas para TD e
variáveis sociodemográficas, nº de eventos prévios, local e turno do IAM não mostrou
diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TD foi encontrada para os que
informaram hipertensão (p=0,014), dislipidemia (p=0,007), fadiga (p=0,024), julgaram os
sintomas como de natureza não cardíaca (p=0,032) e se automedicaram (p=0,000). A
comparação entre as medianas para TCF e as variáveis sociodemográficas mostrou que
brancos em relação aos pretos chegaram mais rápido ao hospital (p=0,011); as com renda até
2 salários mínimos em relação às com renda superior (p=0,003) e as que não tinham convênio
de saúde (p=0,000) retardaram mais para a admissão hospitalar. A comparação entre as
medianas para TCF e os fatores de risco, nº de IAM prévios, local e turno do IAM,
julgamento e ações face aos sintomas não mostrou diferença estatisticamente significante.
Maior mediana para TCF foi encontrada para os que relataram sudorese (p=0,043). O nº de
atendimentos prévios se associou a retardos significativos para o atendimento médico
definitivo (p<0,001). Constatou-se julgamento incorreto dos sintomas, opção por meios de
transporte e locais de atendimento inadequados e o sistema de saúde pouco preparado para o
atendimento. Estes achados convidam à reflexão sobre os alvos dos programas de educação
para saúde e a assistência ao IAM. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/11514
Date29 May 2013
CreatorsSampaio, Elieusa e Silva
ContributorsMussi, Fernanda Carneiro
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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