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Subimperalismo brasileiro na era do padrão de desenvolvimento liberal- periférico (1990 a 2013)

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ELIZABETH MOURA GERMANO OLIVEIRA.pdf: 1109238 bytes, checksum: 9bdf8a4aaeacce5ebe735aebe275f783 (MD5) / CAPES / Esta dissertação tem por objetivo aprofundar os estudos a respeito da natureza do Padrão (Modelo) de Desenvolvimento Liberal Periférico brasileiro (1990-2013) e, mais especificamente, na sua fase mais recente, que corresponde ao período a partir do segundo governo Lula. Tendo em vista as controvérsias e as limitações no interior do debate sobre a economia brasileira recente —, dominado por uma concepção endogenista do desenvolvimento — buscamos uma perspectiva totalizante através da investigação da lógica que rege a dinâmica político-econômica do país em suas múltiplas dimensões, rompendo com a costumeira oposição entre neoliberalismo e neodesenvolvimentismo. Esta tarefa é feita a partir da integração analítica entre duas distintas matrizes teóricas: a noção de padrão de desenvolvimento, tal como elaborada por Luiz Filgueiras, e a noção de subimperialismo, formulada por Ruy Mauro Marini, nos marcos da Teoria Marxista da Dependência. A articulação entre essas duas abordagens teve a capacidade de enriquecer significativamente a interpretação a respeito do capitalismo brasileiro contemporâneo, de forma a fortalecer a visão de que o Brasil não é nem um país meramente dependente nem tampouco um país emergente. Com uma formação socioeconômica que ocupa uma posição intermediária na hierarquia entre os países no sistema mundial, o Brasil encontra-se no estágio superior do capitalismo dependente (o termo “estágio” não deve remeter à visão etapista do desenvolvimento, como a de Walt W. Rostow, por exemplo). Como o subimperialismo é um fenômeno dinâmico no tempo, não é possível transpor as análises originais feitas por Marini nos anos 1960/70 para o século XXI. Nossa proposta foi justamente investigar como o subimperialismo brasileiro se manifesta no interior no Modelo Liberal Periférico. Favorecido pela conjuntura internacional na última década, percebemos que o país intensificou um mecanismo extra (o outro é a superexploração da força de trabalho) para superar as contradições do capitalismo nacional: a apropriação de riqueza produzida pelos países vizinhos e pela África lusófona. Afastamos, com este trabalho, a tese de que emergiu alguma espécie de neodesenvolvimentismo na economia brasileira recente. A teoria subimperialista mostra que o protagonismo do Estado, a consolidação e o fortalecimento da hegemonia regional do Brasil num subsistema de poder sul-americano e a relação de cooperação antagônica entre o Brasil e os EUA estão a serviço, especialmente, dos grandes grupos monopolistas, tanto os predominantemente nacionais quanto os estrangeiros.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/14968
Date27 February 2014
CreatorsOliveira, Elizabeth Moura Germano
ContributorsFilgueiras, Luiz Antônio Mattos, Mata, Henrique Tomé da Costa, Souza, Laumar Neves de
PublisherFaculdade de Economia, Mestrado em Economia, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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