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Dissertação Final- Tatiana Oliveira do Vale.pdf: 4717884 bytes, checksum: ff43b7e5c8ffae42678c802a98705a42 (MD5) / capes / Mesmo após o emprego das técnicas secundárias de recuperação muito petróleo ainda se
encontra retido nos reservatórios. Diante disso, métodos terciários (EOR) de recuperação
veem sendo empregados, um deles é a inundação do reservatório com surfactantes. Nos
reservatórios se encontram um grupo diverso de microrganismos, as bactérias redutoras de
sulfato, que como resultado final do seu metabolismo produzem H2S. Esse gás causa corrosão
entre outros sérios prejuízos à indústria petrolífera. O objetivo desse trabalho, portanto, é o de
avaliar a influencia do lauril glicosídeo em técnicas de EOR e o seu efeito na atividade
metabólica das BRS. A cinética do consumo de sulfato foi usada como parâmetro de
avaliação da atividade microbiana. A concentração micelar crítica do tensoativo foi aferida
como sendo de aproximadamente 82ppm. Testes cinéticos foram realizados com diferentes
razões de surfactante e petróleo (fontes de carbono) baseando-se no conceito do modelo de
Monod. As variações de atividade de BRS (consumo de sulfato) corresponderam diretamente
as concentrações iniciais de fontes de carbono. As respostas fisiológicas tanto de D. vulgaris
quanto do consórcio de BRS isoladas de poço de petróleo produziram resultados no período
de 12 horas. O maior consumo de sulfato ocorreu no intervalo de concentração do surfactante
0,14% para D. vulgaris e 0,21% para o consorcio de BRS. Altas concentrações do surfactante
apresentaram efeito tóxico. D. vulgaris se mostrou mais sensível do que o consórcio de BRS.
Testes em coluna de areia empacotada também foram realizados com o propósito duplo de (i)
avaliar a taxa de recuperação do petróleo com uso do surfactante e, depois, (ii) estimar o
efeito da água produzida contendo o surfactante na atividade de BRS. Os resultados sugerem
que a atividade de BRS é significativamente afetada pelo surfactante, sendo que baixas
concentrações (≤ 2%) aumentam sua atividade (2 a 3 vezes a partir do controle sem o
surfactante) e altas concentrações (≥ 2%) tem efeito tóxico (zero consumo de sulfato).
Portanto, para evitar alta produção de sulfeto por BRS durante o uso do surfactante na
recuperação terciária de petróleo é necessário ajustar a dose para acima de 2%. Porem, caso
ocorra uma diluição do surfactante pela matriz da formação rochosa, esse composto poderá
ser utilizado pelas BRS como fonte de carbono e aumentar a produção de sulfeto. Esse
fenômeno aconteceria quando as concentrações pontuais do surfactante sejam reduzidas para
abaixo de 2%. Dessa forma, essa pesquisa destaca que, embora o uso de surfactante melhore
a recuperação de petróleo, este pode aumentar significativamente a produção de sulfeto pelas
BRS presentes no poço de petróleo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/24311 |
Date | 27 November 2015 |
Creators | Vale, Tatiana Oliveira do |
Contributors | Chinalia, Fábio Alexandre, Almeida, Paulo Fernando de, Moreira, Ícaro Thiago Andrade |
Publisher | Instituto de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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