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Vulnerabilidade à salinização das águas superficiais da Bacia do Rio Jacuipe por meio de traçadores ambientais

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Fontes.pdf: 9202979 bytes, checksum: 6116c42a2eb242da8fe4edccdef23bd4 (MD5) / Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia da UFBA, da Fapesp, do CNPq, e do convênio UFBA/CT-Hidro/FINEP/Projeto BEER / O semi-árido nordestino do Brasil tem sofrido continuamente devido à elevada freqüência de períodos secos e problemas socioeconômicos. A presença da água não significa garantia de abastecimento, uma vez que, além da intermitência dos rios, o aporte de sais e esgotos na água torna-a comprometida para o consumo humano, animal e para a irrigação. Neste contexto, a presente pesquisa tem como objetivo o estudo da vulnerabilidade hídrica à salinização das águas superficiais da bacia hidrográfica do rio Jacuípe, uma área de 12.163 km2 representativa da região semi-árida, por meio da utilização de traçadores ambientais. Para avaliação em escala menor, foi investigada também a subbacia experimental do rio do Cedro, com área de drenagem de 20 km2, onde foi realizado acompanhamento do comportamento mensal dos reservatórios inseridos nessa área. Os resultados encontrados demonstram o potencial dos traçadores isotópicos no entendimento do ciclo hidrológico na área de estudo, deficitária em dados hidrológicos medidos. O escoamento superficial na bacia do rio Jacuípe apresenta uma tendência de enriquecimento em isotópos pesados de montante a jusante, com pico no reservatório de São José do Jacuípe, o que reflete a ação da evaporação ao longo da bacia e a interferência de aproveitamentos hídricos nos cursos d'água que intensificam as perdas de água devido a esse fenômeno. A precipitação mantém um comportamento similar a Linha Meteórica Global em São Domingos e Morro do Chapéu. Já as precipitações amostradas nos reservatórios de França e São José do Jacuípe, por influência da composição isotópica do vapor local, apresentam linhas meteóricas locais com inclinação inferiores. Os resultados encontrados demonstram que a salinização de rios e reservatórios do semi-árido tem dinâmicas diferenciadas por período. No período seco, a elevada taxa de evaporação típicas da região contribui no processo de salinização desses mananciais. Na ocorrência de chuvas intensas o aporte de sais é intensificado por afluentes salgados ou de sais presente no solo carreado pelas chuvas para os corpos d'água. As análises realizadas possibilitaram a proposição e cálculo do índice de vulnerabilidade a salinização (IVS) de forma a definir áreas nas bacias com diferentes níveis de vulnerabilidade à salinização, o que deve orientar a gestão das águas da região na tentativa de minimizar os impactos da salinização na qualidade desse recurso. / Pós Graduação em Geofísica da UFBA

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/7613
Date17 December 2012
CreatorsFontes, Andréa Sousa
ContributorsAzevedo, Antônio Expedito Gomes de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcehttp://www.pggeofisica.ufba.br, reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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