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Da ironia como crítica social nas obras de Bernardo Santareno e Nelson Rodrigues

166 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-21T16:09:04Z
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Solange Santos Santana.pdf: 1036423 bytes, checksum: dff75bee68667c04c4be07bdbdf5e304 (MD5) / Esta dissertação guia-se pelo objetivo de se estudar, em perspectiva comparatista, a ironia nas obras dos dramaturgos Bernardo Santareno e Nelson Rodrigues. Busca-se demonstrar em que
medida esta estratégia se manifesta em seus textos dramáticos e quais os elementos que a
constituem como um princípio estruturador de suas obras, para, assim, poder analisar o
diálogo existente entre suas criações dramáticas. Para tanto, parte-se do pressuposto de que a ironia é tanto um elemento estruturante dos textos quanto um modo (literário, retórico,
discursivo e ideológico) de representação da realidade, que se configura com a apresentação dramática ativa de como cada autor observa as relações sociais, dá vida às personagens e
discute seu mundo. Nesse sentido, optamos por selecionar um corpus de análise que abrange o mesmo período histórico, com temáticas que se aproximam: A Promessa (1957) e O pecado
de João Agonia (1961), de Santareno, e Perdoa-me por me traíres (1957) e O beijo no asfalto(1961), de Rodrigues, sem deixar, entretanto, de, com maior ou menor destaque, aludir a outros textos destes dramaturgos. Tomamos como principal instrumental de leitura e análise a concepção de ironia tal qual expressa por Linda Hutcheon (2000), considerando que os textos ilustram um modo de excelência de utilização da ironia como arma de denúncia e desvelamento social. Ademais, buscaram-se subsídios na correlação estabelecida por Beth
Brait (2008) entre ironia e polifonia, entre outros teóricos que trataram do tema e nos
ajudaram a melhor entender os textos dramáticos em foco. Ao fazer a análise comparativa entre as obras de Bernardo Santareno e Nelson Rodrigues, percebeu-se que os dramaturgos recorrem à ironia para discutir o estilhaçamento das relações sociais, culturais e ideológicas. A ironia surge em suas atitudes avaliadoras, em seus pontos de vista críticos e provocadores como parte de um processo comunicativo discursivo e literário. Ao conceberem a dramaturgia como instrumento questionador da ordem vigente, dos códigos de conduta e das estratégias
repressivas, os dramaturgos se aproximam, essencialmente, porque possibilitam a tomada de consciência face às realidades sócio-históricas. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/8623
Date21 February 2013
CreatorsSantana, Solange Santos
ContributorsMuniz, Márcio Ricardo Coelho
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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