FAMÍLIA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO: IMPACTO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL E DA SOBRECARGA FAMILIAR

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Previous issue date: 2003-12-31 / The object of the present dissertation consists in studying the social
representations of mental illness, and the perception of family burden within
families of persons with mental disorders, as influencing factors in the decision
of adherence to treatment in community services recommended by
deinstitutionalization. To reveal the object required, first, to explicit the history
of mental illness, its anti-institutionalization movements, the conceptual models
of psychiatric reform, deinstitutionalization, family and mental illness, social
representation and family burden. Later, de decision was made to conduct a
study of social representation and another of family burden, with 10 families
characterized as adherent and 9 as non-adherent, selected from two community
services in the city of Goiânia. The analysis permitted to observe initially,
social representations as a non-significant factor of adherence, despite the strong
components of gender and social class, and later, the emotional burden as a
determinant factor of non-adherence. The results point to the lack of support for
families burdened by routine care in the process of deinstitutionalization, and to
the need for attention to female caregivers, trough the development of coping
strategies and activities of emotional support. / O objeto da presente dissertação consiste em estudar as representações
sociais da doença mental e a percepção da sobrecarga em familiares de pessoas
portadoras de transtornos mentais, como fatores de influência na adesão ao
tratamento em serviços comunitários, propostos pela desinstitucionalização.
Desvendar o objeto requereu, inicialmente, explicitar a história da loucura, seus
movimentos antiinstitucionais, os modelos conceituais de reforma psiquiátrica,
desinstitucionalização, família e doença mental, representação social e
sobrecarga. Posteriormente, optou-se pela realização de um estudo de
representação social e outro de sobrecarga, a partir de 10 famílias caracterizadas
como aderentes e 9 não-aderentes, selecionadas em dois serviços substitutivos
da cidade de Goiânia. A análise realizada permitiu constatar inicialmente, a
representação social como um fator não significativo na adesão, apesar de haver
fortes componentes de gênero e classe social, e posteriormente, a sobrecarga
emocional como um fator determinante na não-adesão. Os resultados apontam
para a falta de apoio às famílias sobrecarregadas pelo cuidado cotidiano no
processo de desinstitucionalização, e para a necessidade de suporte às mulheres
cuidadoras, através do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, e de
atividades de apoio emocional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/1917
Date31 December 2003
CreatorsSoares, Carlene Borges
ContributorsCampos, Pedro Humberto Farias, Torres, Ana Raquel Rosas, Munari, Denise Bouttelet
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Psicologia, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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