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Previous issue date: 2015-11-25 / Afinal, o que os gestores entendem por resiliência? É o questionamento que pautou este estudo e para respondê-lo desenvolvemos uma pesquisa empírica com 17 gestores de empresas de diversos portes, aqui no Rio de Janeiro, por meio de entrevista semi-estruturada, realizada durante os meses de janeiro a junho de 2015. As respostas colhidas foram submetidas à Análise do Discurso posibilitando identificar na prática discursiva, figuras de linguagem, ethos do entrevistado, seleção lexical predominante, intertextualidade e temas de fundo, e relacioná-los aos elementos do corpus discursivo acadêmico, o que permitiu a constituição das categorias analíticas sobre: resiliência humana e resiliência organizacional. A análise concluiu que, para os gestores, embora o conceito de resiliência humana ainda seja influenciado pelos conceitos de elasticidade e invulnerabilidade, que informaram a construção do conceito de resiliência nos estudos iniciais no campo da Psicologia, a resiliência é um processo dinâmico cujo resultado é a adaptação bem sucedida e a transformação do indivíduo. A resiliência organizacional é personificada na resiliência dos indivíduos, especificamente, na dos gestores cujos comportamentos, individuais e coletivos, contribuem ou impedem a resiliência organizacional, com destaque para a revelação a respeito de como a resiliência influencia o processo de tomada de decisão, tanto por sua presença como por sua ausência. Este estudo é relevante na medida que suas revelações consubstanciam implicações para a academia e para as empresas. Para a academia a influência da resiliência no processo decisório sinaliza um denominador comum diante do qual as pesquisas acadêmicas podem partir, viabilizando a elaboração de proposições epistemológicas, metodológicas e praxiólogicas que ampliem, de forma realista, as possibilidades de acesso, por indivíduos e organizações, de um repertório de respostas produtivas às adversidades. Para as empresas as revelações deste estudo implicam em maior foco das iniciativas de desenvolvimento, tanto organizacional quanto de pessoas, no alinhamento de estrutura, processos e gestão de ativos intangíveis relacionados ao exercício da liderança, que resultem no delineamento de uma cultura organizacional favorável e compatível com um contexto viabilizador da resiliência organizacional. / After all, what do managers mean by resilience? This is the question that guided this study and in response an empirical research was made with 17 managers of companies of different sizes in Rio de Janeiro, through semi-structured interviews held from January to June 2015. The collected answers were submitted to discourse analysis enabling the identification of discursive practices, figures of speech, the prevalent ethos of the repondents, lexical selections, intertextuality and background themes that were related to the elements of the academic discourse corpus. This allowed the design analytical categories within the domains of human resilience and organizational resilience. The analysis concluded that for managers, although the concept of human resilience is still influenced by the elasticity and invulnerability concepts, which informed the construction of the concept of resilience in the initial studies in the field of psychology, resilience is a dynamic process whose outcome is the successful adaptation and transformation of the individual. Organizational resilience is personified in the resilience of individuals, specifically managers whose behavior, individual and collective, may help or hinder organizational resilience, highlighting the revelation as to how resilience influences the decision-making process, both by its presence as by its absence. This study is relevant to the extent that its revelations embody implications for academia and businesses. To Academia the influence of resilience in the decision making process signals a common denominator from which academic research can start, allowing the development of epistemological, methodological and praxeological propositions that might realistically increase the chances of access by individuals and organizations to a repertoire of productive responses to adversity. For companies the revelations of this study imply a greater focus of both organizational and people development innitiatives on the alignment of structure, processes and management of intangible assets related to the exercise of leadership, resulting in the delineation of an organizational culture that is compatible with an enabling context for organizational resilience.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/14531 |
Date | 25 November 2015 |
Creators | Goldschmidt, Cristina Chaves |
Contributors | Vasconcellos, Isabella Francisca Freire Gouveia de, Paiva, Kely César Martins de, Escolas::EBAPE, Irigaray, Hélio Arthur |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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