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Pacientes de alta que permanecem dentro do hospital: quem são e por que permanecem?

Submitted by Fabio Yoshito Ajimura (fajimura@gvmail.br) on 2016-03-28T12:59:14Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / The existence of specific hospitals for long stay patients is justified by the need for specialized professionals and care. The process leading to hospital discharge in these institutions has been more complex than just health condition, including factors that delay discharge of the patient. This study aimed to identify reasons why patients remain hospitalized in a long-stay public hospital located in the Alto Tietê region, Greater São Paulo. A cross-sectional descriptive exploratory study identified 1,211 hospital admissions between January 2011 and December 2014 with a mean age of 53.9 years and male predominance (62.7%). From the 822 admissions analyzed, delayed hospital discharge occurred in 466 cases (56.7%). The average delay was 19.1 days (range 1-606 days) and 8,895 inpatient days which could be avoided. The main causes of delay discharge were family transportation (39.7%), awaiting ambulance (14.8%), waiting bed in other place (12.7%), family resistance (12.4%) and waiting medical equipment/house adaptation (9.4 %). There are several ways proposed to reduce the length of stay because the causes of delayed discharge result from a wide range of contributing factors. However, measures that should be taken are based on a proper understanding of the local contexts (health system, cultural and legal). / A existência de hospitais específicos para pacientes de longa permanência se justifica pela necessidade de profissionais e cuidados especializados na sua assistência. O processo que leva à alta hospitalar nessas instituições tem se mostrado mais complexo do que apenas a estabilização do quadro clínico, incluindo fatores que adiam a saída do paciente. O objetivo desta dissertação é identificar os motivos pelos quais pacientes de alta hospitalar permanecem internados dentro de um hospital público de longa permanência situado na Grande São Paulo, na região do Alto Tiete. Um estudo exploratório descritivo transversal identificou 1.211 internações entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014, sendo a média de idade de 53,9 anos e com predomínio do sexo masculino (62,7%). Das 822 internações analisadas, ocorreram “atrasos” na saída em 466 casos (56,7%). A média de atraso foi de 19,1 dias (variação de 1 a 606 dias), gerando um total de 8.895 pacientes-dia que poderiam ter sido evitados. Os principais motivos de atraso foram: transporte familiar (39,7%), aguardo de ambulância (14,8%), suporte da rede (12,7%), resistência familiar para saída (12,4%) e adequação de casa/equipamentos (9,4%). Foram propostas formas que poderiam acarretar em diminuição do período de internação hospitalar, uma vez que essa atuação é resultado de combinações de diversos fatores em diferentes áreas. Entretanto, as medidas que devem ser tomadas fundamentam-se num adequado entendimento do sistema de saúde local, do contexto cultural e da legislação vigente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/16055
Date24 February 2016
CreatorsAjimura, Fabio Yoshito
ContributorsMalik, Ana Maria, Sicsú, Abraham Laredo, Carvalho, Ricardo Tavares de, Escolas::EAESP, Malik, Ana Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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