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O fascio e a cruz : as memórias de um capelão italiano prisioneiro de guerra (1943-1946)

Orientador : Prof. Dr. Marcos Gonçalves / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 08/03/2017 / Inclui referências: f.117-121 / Resumo: Esta dissertação propõe analisar o livro de memórias do frei capuchinho e capelão italiano Ermenegildo Bortolato. Seu relato de 304 páginas escrito em Veneza no ano de 1947 discorreu sobre o período em que permaneceu prisioneiro na Inglaterra entre 1943 e 1946. Esta análise pretende entender a originalidade da experiência deste sacerdote católico numa época marcada pela ascensão e queda do regime fascista. Nos Campos de Prisioneiros de Guerra, a violência física e psicológica, a constante vigilância dos oficiais britânicos e a dificuldade de exercer os "serviços espirituais", foram aspectos abordados no discurso de Ermenegildo. O capelão também expôs suas impressões políticas sobre a Itália fascista, a guerra na Europa, e a Inglaterra, país que sentia aversão. Seu escrito intitulado: "Tre anni di prigionia sotto gli inglesi, dal maggio 1943 all?agosto de 1946", iniciou com o ano de 1943 e a derrocada do regime mussoliniano na derrota da batalha de El-Alamein, na qual o capelão foi capturado. Entre 1943 e 1946, 400.000 homens do Eixo passaram por campos de prisioneiros na Inglaterra. Os reveses e desilusões de Ermenegildo na prisão foram igualmente os da Itália, país pelo qual lutava e rezava. No cárcere, decidiu pela não colaboração com os ingleses, e por isso foi enviado ao campo de prisioneiros 175, um campo de "reeducação". Conciliar a fé católica, e a "fé" no regime, foi outra faceta de sua vida de prisioneiro. Repatriado em 1946 viu que a Itália assim como ele estava seriamente fragilizada pela guerra. Palavras-chave: Fascismo Italiano, Segunda Guerra Mundial, capelania militar, prisioneiros de guerra. / Abstract: This dissertation proposes to analyze the book of memories of the Capuchin Friar and Italian Chaplain Ermenegildo Bortolato. His 304 page report, written in Venice in 1947 chronicled the period when he remained a prisoner in England between 1943 and 1946. This analysis seeks to understand the originality of the experience of this Catholic priest in a time marked by the rise and fall of the fascist regime. In the Prisoners of War camps, the physical and psychological violence, the constant vigilance of British officers, and the difficulty of exercising "spiritual services" was the emphasis of Ermenegildo's speech. The chaplain also exposed his political impressions about fascist Italy, the war in Europe, and England, a country that felt aversion. His letter entitled "Tre anni di prigionia sotto gli inglesi, dal maggio 1943 all'agosto de 1946", began with the year 1943 and the collapse of the Mussolini regime in the defeat of the battle of El-Alamein, in which the chaplain was captured. Between 1943 and 1946, 400,000 men of the Axis passed through prison camps in England. Ermenegildo's setbacks and disappointments in prison were also those of Italy, a country for which he fought and prayed. In the jail, he decided not to collaborate with the English, and so was sent to the prison camp 175, a camp of "re-education". Reconciling the Catholic faith, and "faith" in the regime, was another facet of his life as a prisoner. Repatriated in 1946 saw that Italy just as he was seriously weakened by the war. Key words: Italian Fascism, World War II, military chaplaincy, prisoners of war. / Riassunto: Questa tesi si propone di analizzare le memorie del libro del frate cappuccino e cappellano italiano Ermenegildo Bortolato. Il suo rapporto di 304 pagine scritte a Venezia nel 1947, ha parlato del periodo in cui è rimasto prigioniero in Inghilterra tra il 1943 e il 1946. L'analisi mira a comprendere l'originalità l'esperienza di questo prete cattolico in un momento segnato dalla ascesa e la caduta del regime fascista. Nei campi di prigionieri di guerra, violenza fisica e psicologica, la vigilanza costante degli ufficiali britannici e la difficoltà di esercitare "servizi spirituali" è stato la enfasi del discorso di Ermenegildo. Il cappellano inoltre esposto le loro idee politiche sulla Italia fascista, la guerra in Europa, e in Inghilterra, un paese che si sentiva avversione. La sua scrittura dal titolo "Tre anni di prigionia Sotto gli Inglesi, dal maggio 1943 all'agosto 1946", iniziato con l'anno 1943 e la caduta del regime di Mussolini nella sconfitta della battaglia di El Alamein, in cui il cappellano è stato catturato. Tra il 1943 e il 1946, 400.000 uomini di Axis passarono da campi di prigionia in Inghilterra. Il disgrazie e delusioni di Ermenegildo in carcere sono stati anche d'Italia, un paese per il quale lui ha combattuto e ha pregato. In prigione, ha deciso di non cooperazione con gli inglesi, e così è stato inviato al Campo di prigionia 175, un campo di "rieducazione". Conciliare la fede cattolica, e "fede" nello regime, è stato un altro aspetto della sua vita in carcere. Rimpatriato nel 1946 ha visto l'Italia come gli era stato seriamente indebolito dalla guerra. Parole chiave: fascismo italiano, Seconda Guerra Mondiale, cappellania militare, prigionieri di guerra.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/47271
Date January 2017
CreatorsMarmentini, Diego Santo
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História, Gonçalves, Marcos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageItalian
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format129 f. : il., algumas color., maps., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationDisponível em formato digital

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