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Neighborhood dogs as sentinels for zoonoses and vector-borne disseases in public areas with high human traffic of Curitiba city, Paraná State, southern Brazil

Orientador : Prof. Dr. Alexander Welker Biondo / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa: Curitiba, 29/02/2016 / Inclui referências : f. 18-19;29-36;49-53;62-64 / Área de concentração : Ciências Veterinárias / Resumo: Cães podem ser utilizados como sentinelas da presença de patógenos e vetores no ambiente, servindo como bioindicadores de doenças espécie-específicas e, sobretudo, de zoonoses. Estes animais são excelentes sentinelas em saúde pública devido a sua estreita relação com os seres humanos, muitas vezes compartilhando o mesmo ambiente e utilizando as mesmas fontes de água e alimento. Cães com vida ao ar livre e livre circulação podem estar mais expostos a vetores e a patógenos por eles transmitidos, além de infecções por protozoários, do que cães domiciliados. Entretanto, cães também podem atuar como fonte de infecção para os vetores e carrear artrópodes infectados. Assim, podem atuar como sentinelas, mas também como mantenedores e disseminadores ambientais de patógenos. Os 22 terminais de ônibus urbanos de Curitiba, sul do Brasil, contam com 1,1 milhão de usuários diariamente, ao mesmo tempo em que abriga cães comunitários com perfil sanitário desconhecido. Cães comunitários são definidos pela Organização Mundial da Saúde como animais de circulação semirrestrita ou totalmente livre e que dependem de uma ou mais famílias para alimentação e abrigo. Em Curitiba, cães com este perfil estão em contato diário com a população e podem atuar como disseminadores e/ou sentinelas de doenças transmitidas por vetores e zoonoses ambientais em áreas urbanas por causa da sua vida ao ar livre e seu tráfego diário. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa foi revelar o perfil sanitário de cães comunitários de áreas públicas com grande circulação de pessoas (terminais de ônibus urbanos e parques públicos) de Curitiba, sul do Brasil, e avalia-los como disseminadores e/ou sentinelas para doenças transmitidas por vetores e zoonoses ambientais. Entre fevereiro e abril de 2014, 27 cães comunitários que viviam em 10/22 terminais de ônibus urbanos e dois parques públicos de Curitiba tiveram amostras de sangue e soro coletadas pela Agência de Proteção Animal para exames laboratoriais. Em 2015, as amostras biológicas foram testadas para patógenos transmitidos por vetores e para zoonoses ambientais nesta pesquisa, com a permissão da Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba. No primeiro trabalho, amostras de sangue e soro de 21 cães comunitários foram testadas por métodos moleculares e sorológicos para doenças transmitidas por vetores. Este estudo revelou 7/21 (33,3%) cães infectados por Mycoplasma haemocanis, 9/21 (42,8%) por 'Candidatus Mycoplasma haematoparvum' e 1/21 (4,7%) cão sororreagente para Borrelia burgdorferi sensu stricto. No segundo trabalho, 26 amostras de soro de cães comunitários foram avaliadas pela reação de imunofluorescência indireta para quatro diferentes protozoários, que revelou um total de 8/26 (30,7%) cães sorreagentes para Toxoplasma gondii e 3/26 (11,5%) para Neospora caninum. Apesar da sua exposição diária em áreas públicas com grande circulação de pessoas, os cães comunitários apresentaram uma baixa prevalência de doenças transmitidas por vetores e de zoonoses por protozoários, revelando um baixo risco ambiental e consequente baixa disseminação de patógenos. Por estarem em contato com milhares de pessoas em áreas públicas de Curitiba, os cães comunitários podem ser continuamente monitorados para atuarem como sentinelas para o risco ambiental de doenças transmitidas por vetores e de zoonoses por protozoários em áreas públicas com grande circulação de pessoas. Palavras-chave: animal sentinela, animal disseminador, perfil sanitário, terminais de ônibus urbanos, parques públicos. / Abstract: Dogs may serve as environmental sentinels for vector-borne pathogens and their vectors transmission, acting as species-specific diseases bio-indicators, particularly zoonoses. These animals may be suitable sentinels for public health due to their close interaction with human beings, sharing the same environmental, and food and water sources. Dogs with outdoors life and free roaming habits may be higher exposed to vector-borne pathogens and their vectors, as well as protozoan infections, then owned dogs. However, dogs also may serve as a possible source of vector infection, and can carry infected ectoparasites. Thus, while the dogs act as sentinels they may play a role in disease maintenance and environmental spreading. The twenty-two bus stations of Curitiba, southern Brazil, have been 1.1 million daily users, while it shelters neighborhood dogs with unknown health status. Neighborhood dogs are defined by the World Health Organization semi-restricted or free-range animals with semi-dependence on one or more families for food and shelter. In Curitiba City, dogs with this profile have been in daily contact with the population, and may act as disseminators and/or sentinel for vector-borne pathogens and environmental zoonoses in urban areas due to outdoor life and daily movement. From February to August 2014, 27 neighborhood dogs living in 10/22 bus stations and two public parks of city of Curitiba have blood samples taken by Animal Service of Curitiba city for laboratorial analyses. In 2015, the biological samples are screened for vector-borne diseases and environmental zoonoses for this research, with Environment Office of Curitiba permission. Accordingly, the general aim of the present study was to reveal the health status of neighborhood dogs from public areas with highly human traffic (bus stations and public parks) of city of Curitiba, southern Brazil, and evaluate them as disseminators and/or sentinels of vector-borne diseases and environmental zoonoses. In the first study, whole blood and serum samples of 21 neighborhood dogs have been screened by serological and molecular methods for vector-borne disease. This study has revealed 7/21 (33.3%) dogs with Mycoplasma haemocanis infection, 9/21 (42.8%) with 'Candidatus Mycoplasma haematoparvum' and 1/21 (4.7%) dog seroreactive for Borrelia burgdorferi sensu stricto. In the second study, 26 serum samples of neighborhood dogs have screened by indirect immunofluorescent antibody test for four different protozoan and reveled a total of 8/26 (30.7%) seroreactive dogs to Toxoplasma gondii and 3/26 (11.5%) to Neospora caninum. Despite their daily exposure in public areas with highly human movement, neighborhood dogs have shown low vector-borne disease and protozoan zoonoses prevalence, revealing low environmental risk and consequently low risk of spreading. Since the neighborhood dogs are in daily contact with stray dogs and thousands of people in public areas of Curitiba, these animals should be continuously monitored, making them sentinels of environmental risk for vector-borne diseases and protozoan zoonoses in public areas with highly human traffic. Key-words: sentinel animals, spreaders animals, health profile, bus stations, public parks.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/48462
Date January 2016
CreatorsConstantino, Caroline
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Biondo, Alexander Welker
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format93 f. : il., algumas color., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationDisponível em formato digital

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