Return to search

Avaliação das estratégias fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostetectomia

Made available in DSpace on 2019-03-30T00:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-12-08 / Introduction. Urinary incontinence is a complication of radical prostatectomy. It is known that pelvic floor exercises can anticipate continence recovery after surgery; however, there is no sufficient evidence whether the increment in physical therapy ¿ for instance, biofeedback training ¿ is effective, particularly with respect to providing a faster recovery. Objective. To analyze the application of physical therapy techniques in the recovery of post-prostatectomy urinary incontinence. Methodology. Randomized clinical trial conducted at a pelvic floor physical therapy clinic located in Fortaleza, Ceara, Brazil. Data collection took place in the period from April to October 2015 with patients subjected to radical prostatectomy, with up to three months after surgery, performed at the Santa Casa de Misericordia of Fortaleza. The physical therapy intervention consisted of up to eight individual sessions. Patients were randomized into two groups: treatment, which performed exercises and biofeedback training, and control, which performed exercises only. Participants were assessed before, during and after treatment. In the initial assessment, a structured instrument was applied to address socio-demographic and urological data. Frequencies were calculated for all variables and comparisons were checked using the Mann-Whitney test and correlation significance test. Results. The study included eleven patients aged 54-74 years, most undergoing retropubic prostatectomy and with mild urinary incontinence [10 (75.4%)]. Noteworthy, there is no evidence of significant difference in the pad-test result before (p=0.705), during (p=0.850) and at the end (p=0.348) of the treatment between the groups. However, there was a statistically significant difference for both groups regarding the classification of incontinence and use of protection before and after treatment. Conclusion. Both interventions provide an improvement in the degree of losses and can anticipate continence recovery in up to eight physical therapy sessions. / Introdução. A incontinência urinária é uma complicação da prostatectomia radical. Sabe-se que os exercícios do assoalho pélvico podem antecipar a recuperação da continência após a cirurgia, entretanto ainda não há evidências suficientes que o incremento no tratamento fisioterapêutico como, por exemplo, o treino com biofeedback seja eficaz, sobretudo em relação a proporcionar uma recuperação mais rápida. Objetivo. Analisar a aplicação das técnicas fisioterapêuticas na recuperação da continência urinária pós-prostatectomia. Metodologia. Ensaio clínico, randomizado realizado em consultório de fisioterapia do assoalho pélvico localizado em Fortaleza-Ceará, Brasil. A coleta de dados se deu no período de abril a outubro de 2015 com pacientes submetidos à prostatectomia radical, com até três meses de pós-operatório, realizados na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. A intervenção fisioterapêutica foi composta de até oito atendimentos individuais. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: de tratamento através da realização de exercícios e treino com biofeedback e o controle, através de exercícios apenas. Os participantes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento. Na avaliação inicial foi aplicado um instrumento estruturado abordando dados sociodemográficos, dados urológicos. Foram calculadas frequências para todas as variáveis e as comparações foram verificadas através do Teste de Mann-Whitney e Teste de significância da correlação. Resultados. Participaram do estudo onze pacientes com idade entre 54 e 74 anos, a maioria submetidos à cirurgia por via retropúbica e com incontinência urinária grau leve [10(75,4%)]. Ressalta-se que não há indícios de que haja diferença significativa no resultado do pad test, antes (p=0,705), durante (p=0,850) e ao final (p=0,348) do tratamento entre os grupos, sendo a redução das perdas urinárias e o tempo de recuperação da continência equivalente para ambos os grupos. Conclusão. Ambas as intervenções propiciam melhora do grau de incontinência em até dois meses de tratamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/97801
Date08 December 2015
CreatorsSantos, Nivea Adriano de Santana e
ContributorsSaintrain, Maria Vieira de Lima, Santos, Zélia Maria de Sousa Araújo, Saintrain, Maria Vieira de Lima, Silva Junior, Geraldo Bezerra da, Regadas, Rommel Prata
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123

Page generated in 0.0024 seconds