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Dramaturgia de Fronteira: Táticas de arte-ação no contato entre arquivos, corpos e territórios

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-
Americanos da Universidade Federal da
Integração Latino-Americana, como requisito
parcial à obtenção do título de Mestre em Estudos
Latino-Americanos.
Orientadora: Profa. Dra. Diana Araujo Pereira
Coorientadora: Profa. Dra. Alai Garcia Diniz / Submitted by André de Souza Macedo (andremacedo.arte@gmail.com) on 2017-06-06T22:58:12Z
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Previous issue date: 2017-04 / Este trabajo documenta el proceso práctico-teórico de una investigación que tiende a lo
marginal y a lo desviante en la construcción epistemológica y artística. Por lo tanto, establecemos
como objeto de este análisis el percurso de la creación poética denominada dramaturgia de frontera,
la cual nace de la aproximación del texto teatral El Acompañamiento (Gorostiza, 1981), con la
Triple Frontera. En el camino, buscamos mezclar nuestras referencias, textos y cuerpos con el
paisaje que compone lo cotidiano y lo imaginario de este territorio, con vistas a la práctica
transcultural y descolonizadora. Observamos el texto teatral en su relación con el paisaje local,
donde establecemos una serie de sentidos a partir de la memoria del espectador. Es decir, incluimos
al espectador desde la producción artística para que experimente posiciones nuevas en el circuito de
recepción. A través de la potencialidad de la performance nos aproximamos a los transeúntes de la
región para oír e registrar sus relatos, memorias y experiencias acerca de sus sueños (desde un plano
íntimo) y transmitirlas – en colectivo. Nuestra operación fue la de incluir sus voces (archivos) en la
(re)escrita de la dramaturgia, en un proceso de colaboración e intermedialidad entre los diferentes
archivos/textos como renovación de las metáforas que circulan en la memoria cultural de este
paisaje. El cuerpo surge en esta creación, como una pulsación que nos recuerda la ética y la política
que el contacto humano y cultural requieren. Esta dramaturgia, que es un acto performático, incluye
las voces y los cuerpos en el cotidiano del paisaje como texto, mostrándo una alternativa de
resistencia estética de descolonización de los sentires y de los saberes. En este sentido señalamos a
la etnoperformance funcionando como un método de investigación y a la dramaturgia de frontera
como un espacio abierto a la liminariedad entre los archivos y el repertorio que se tocan y danzan,
estableciendo un espacio entre la estructura y el caos, el control y el descontrol, en los des-límites
de lo nacional, de la ficción y lo real, de la vida y del arte. Esta dramaturgia es el resultado del
cruzamiento de los bordes que separan a las artes y de la acción de atravesar las fronteras, en
relación al territorio en cuanto un cuerpo y de los cuerpos en cuanto territorios a ser conquistados. / Este trabalho documenta o processo teórico-prático de uma pesquisa que tende ao
marginal e ao desviante na construção epistemológica e artística. Para tanto, estabelecemos
como objeto desta análise o percurso da criação poética denominada dramaturgia de fronteira,
a qual nasce da aproximação do texto teatral El Acompañamiento (Gorostiza, 1981), com a
Tríplice Fronteira. No caminho, buscamos mesclar nossas referências, textos e corpos com a
paisagem que compõe o cotidiano e o imaginário deste território, com vistas à prática
transcultural e descolonizadora. Observamos o texto teatral em sua relação com a paisagem
local, onde estabelecemos uma série de sentidos a partir da memória do espectador. Ou seja,
incluímos o espectador desde a produção artística para que vivenciasse posições novas no
circuito de recepção. Através da potencialidade da performance nos aproximamos dos
transeuntes da região para ouvir e registrar seus relatos, memórias e experiências acerca de
seus sonhos (no plano íntimo), para transmití-los – no coletivo. Nossa operação foi a de
incluirmos suas vozes (arquivo) na (re)escrita da dramaturgia, num processo de colaboração e
intermidialidade entre os diferentes arquivos/textos como renovação das metáforas que
circulam na memória cultural desta paisagem. O corpo surge nesta criação, como uma
pulsação que nos lembra da ética e da política que o contato humano e cultural requerem. Esta
dramaturgia, que é um ato performático, inclui as vozes e os corpos no cotidiano da paisagem
como texto, mostrando uma alternativa de resistência estética de descolonização dos sentires e dos saberes. Neste sentido assinalamos a etnoperformance como um método de pesquisa e a
dramaturgia de fronteira como um espaço aberto a liminaridade entre arquivos e repertórios
que se tocam e dançam, estabelecendo um espaço entre a estrutura e o caos, o controle e o
descontrole, nos (des)limites do nacional, da ficção e do real, da vida e da arte. Esta
dramaturgia é o resultado do cruzamento das bordas que separam as artes e uma prática
provocada pelo atravessar as fronteiras, em relação ao território enquanto um corpo e dos
corpos enquanto territórios a serem conquistados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unila.edu.br:123456789/1954
Date04 1900
CreatorsMacedo, André de Souza
ContributorsPereira, Diana Araujo, Diniz, Alai Garcia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNILA, instname:Universidade Federal da Integração Latino-Americana, instacron:UNILA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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