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O Trabalho em Equipes Multidisciplinares: Estudo sobre o Compartilhamento e os Usos do Conhecimento numa Organização de Produtos Complexos

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Previous issue date: 2009-03-13 / Na sociedade pós-moderna, em que a mudança assume ritmo cada vez mais acelerado, o desempenho do trabalhador não está mais relacionado ao cumprimento de tarefas. Nos dias atuais, conhecimento, imaginação, inteligência e capacidade de aprender (capital imaterial) são tidos como os ativos principais do indivíduo que lida com situações complexas. Partindo desse contexto, esta dissertação de mestrado tem como principal objetivo compreender de que maneira os engenheiros-trainee do aqui denominado Programa de Capacitação Avançada de Engenheiros (PCAE), da organização aqui denominada Challenge, atuando em equipes multidisciplinares com o auxílio de mentores, interagem entre si e mobilizam seus conhecimentos, resultando em aprendizagem. Para isso, um Modelo de Referência foi construído tendo como bases teóricas os estudos de Nonaka e Takeuchi (1997); Crossan, Lane e White (1999); Choo (2000, 2001); Garvin (2002); Schwartz (2003); Zietsma et al. (2002); Senge (2006) e Castañeda, Rios e Pérez-Acosta (2005, 2007). A pesquisa qualitativa é adotada como referência nesta investigação, configurando-se como um estudo de caso aplicado, descritivo e explicativo. Os dados foram construídos por meio de três métodos principais: questionário inicial (aberto), entrevistas individuais e questionário fechado com escala de quatro alternativas, tendo a de Osgood como referência. Os instrumentos foram aplicados em outubro e novembro de 2008, além de haver uso de pesquisa documental. Os resultados mostram que o PCAE é visto como propiciador e impulsionador da mobilização, interação e troca de conhecimentos entre engenheiros-trainee e mentores, resultando em aprendizagem nos níveis individual e grupal. Nesse sentido, dois conhecimentos aparecem: técnico (ou explícito) e relacional (ou tácito). Eles ocorrem na convivência entre os engenheiros-trainee, provenientes de vários Estados do Brasil e com visões de mundo variadas, e na troca de experiências com os mentores, profissionais que atuam como direcionadores da aprendizagem dos trainees. Ao não oferecerem respostas prontas, estimulam a atenção e autonomia nos trainees, além de incentivarem a integração em detrimento da especialização e atuarem com os trainees num contexto que simula o ambiente empresarial, no qual há muita prática. Esses aspectos foram entendidos pelos respondentes como facilitadores da interação e da aprendizagem no PCAE. Alguns dificultadores encontrados: pouca disponibilidade de tempo dos mentores; distância física entre as unidades da Empresa e o excesso de confiança (ego) por parte de alguns trainees. Ao todo, 18 noções foram relacionadas à aprendizagem no PCAE e aparecem retratadas em Modelo de Referência próprio.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/2810
Date13 March 2009
CreatorsLucchi, Melissa
ContributorsLourenção, Paulo Tadeu de Mello, Bianco, Mônica de Fátima, Zanquetto Filho, Hélio, Colbari, Antonia de Lourdes
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Administração, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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