Return to search

Vivência da Fecundidade por Famílias Capixabas: Estudo Intergeracional

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_2474_.pdf: 830865 bytes, checksum: bc60596eff607a77fc4b0a9357d6193d (MD5)
Previous issue date: 2009-05-28 / Os papéis sociais e afetivos desempenhados pelos integrantes da família são temas que têm sido discutidos nas diversas áreas das ciências humanas, inclusive na Psicologia. Porém parece existir uma tendência a dar enfoque nos aspectos da maternidade, da paternidade, ou até mesmo em outras dinâmicas internas, ao passo que o papel estruturador que o filho apresenta na família parece ser pouco aprofundado. Nesse sentido, o presente estudo buscou compreender, por meio do estudo da vivência da fecundidade no ambiente familiar durante o século XX, o papel que o filho apresentou e vem apresentando nas famílias brasileiras. Procurou-se também estudar as práticas de criação de filhos vigentes no século XX; relacionar a fecundidade às questões de gênero e de conjugalidade; verificar as práticas de controle de natalidade e de planejamento familiar assumidas no decorrer do século XX, o uso e aceitação delas; buscando, assim, entender em que posição os filhos se encontram na organização familiar. Para tanto, foi feito um estudo intergeracional, comparando três gerações de seis famílias diferentes, totalizando dezoito participantes. Houve distinção de gênero para que comparações nesse sentido fossem realizadas. Assim, foram convidados a participarem desta pesquisa, três trios de mulheres filhas, mães e avós e três trios de homens filhos, pais e avôs, sendo estas tríades constituídas por pessoas de uma mesma família. O instrumento utilizado na coleta de dados foi uma entrevista individual semi-padronizada para que os dados fossem coletados em profundidade. Foram construídas narrativas individuais a partir das unidades de significado que interessavam ao estudo diagnosticadas no discurso dos participantes. A análise dos dados foi feita de forma qualitativa com base nestas narrativas e buscando fazer comparações entre as gerações, para que se chegasse ao entendimento da experiência e dos significados vivenciados pela família brasileira quanto à fecundidade ao longo do século XX. Os resultados mostraram que o filho permanece como essencial à constituição familiar, mesmo que isto se dê de formas diferentes nas diversas gerações. O modelo de família nuclear ainda é o tomado como referência e a família tem grande valor social. Porém, verificaram-se mudanças expressivas nas práticas de criação de filhos, nas relações de gênero e conjugalidade, no uso da contracepção e no planejamento familiar. Todos estes elementos foram estudados em relação à história do século XX, o que permitiu a confirmação de que as práticas familiares afetam e são afetadas pelas circunstâncias sociais em que estão inseridas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/2987
Date28 May 2009
CreatorsWandeley, T.C.
ContributorsFabricio de Souza, Maria Margarida Pereira Rodrigues, Menandro, M.C.S.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds