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A Criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo entre 1940 e 2000: Contextualização, Conflitos e Redes de Interesse na Apropriação Social do Meio Ambiente

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Previous issue date: 2016-04-11 / Os debates ambientais estão na ordem do dia. Surgem como assunto nos
círculos mais variados, dada sua relevância para a reprodução material das sociedades. Produtos no mercado do consumo com selos verdes e partidos políticos cuja pauta central é a defesa ambiental fazem parte do cotidiano. Mas como essa agenda foi sendo construída na história recente? Nesse sentido, a presente tese, a partir do estudo de caso do Estado do Espírito Santo entre os anos de 1940 e 2000, visa contribuir com dados e fontes. Teoricamente, o estudo abarca o diálogo entre a História Política e a História Ambiental, utilizando conceitos de autores consagrados como Pierre Bourdieu. Empiricamente, buscou-se fazer um levantamento sobre a criação de áreas protegidas ou unidades de conservação, entendidas como políticas públicas que visam a proteção da natureza. Dado o recorte temporal do estudo, verificou-se a origem, estruturação e consolidação da política pública, demonstrando o
desenvolvimento das ações, individuais e/ou coletivas, em torno das diferentes formas de apropriação dos recursos ambientais, ora demonstradas na economia, na política e/ou nas práticas socioculturais. Assim, fica bastante evidente que no período de surgimento dessa política, dada a ausência de movimentos sociais organizados, o capital político de seus defensores foi substantivo. Ao tempo em que com o avanço da democratização no Brasil e o contexto internacional de questionamento dos modelos de acumulação de riquezas e de exaustão das condições materiais da vida no planeta, a pauta ambiental no Estado do Espírito Santo passa a mobilizar cada vez mais agentes em torno de sua defesa. O capital político individual paulatinamente vai cedendo espaço para o capital simbólico proveniente da mobilização social. Essa mudança ao longo das seis décadas é marcante no processo de definição das agendas públicas. Todo o material foi analisado segundo as ideias-chave de redes e conflitos sociais, num movimento constante e contraditório de inter-relação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3550
Date11 April 2016
CreatorsSANTOS, L. B.
ContributorsSIQUEIRA, M. P. S., OLIVEIRA, U. J., Tristão, M., SILVA, M. I. F. A. B., RIBEIRO, L. C. M.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Doutorado em História, Programa de Pós-Graduação em História, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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