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Estudo biológico e comportamental de lagartas de Spodoptera frugiperda visando à produção de Baculovírus spodoptera

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Previous issue date: 2016-02-16 / A utilização de bioinseticida a base de Spodoptera frugiperda
multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) possui potencial para o controle de
Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), porém sua obtenção em larga
escala depende da maximização da produção in vivo. Assim, alguns fatores
biológicos e comportamentais devem ser estudados para aperfeiçoar a
produção de SfMNPV com intuito de disponibilizar um bioinseticida eficiente,
economicamente viável e que possa ser usado no manejo de S. frugiperda nos
mais diversos sistemas agrícolas. Entre os fatores relacionados ao hospedeiro,
a temperatura e a idade para inoculação do vírus são de extrema importância,
pois interferem diretamente no ciclo de vida e na replicação viral. O
comportamento também deve ser avaliado, para evitar condições de criação do
hospedeiro que favoreçam o canibalismo e causa prejuízo na multiplicação in
vivo do SfMNPV. Assim, objetivou-se determinar a melhor condição térmica
para criar as lagartas e a idade ideal, para inocular e multiplicar o vírus no
hospedeiro, bem como, verificar a ocorrência do comportamento canibal em
lagartas de S. frugiperda. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de
Controle Microbiano de Insetos do Núcleo de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico em Manejo Fitossanitário de Pragas e Doenças (NUDEMAFI),
localizado no Centro de Ciências Agrárias da UFES, em Alegre, Espírito Santo,
Brasil. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, a primeira para determinar
a condição térmica e a idade ideais para criar e inocular, respectivamente, o
hospedeiro com o vírus, para multiplicação in vivo de SfMNPV. A segunda
etapa foi para avaliar o comportamento canibal de lagartas da espécie S.
frugiperda criadas a 22, 25 e 31°C, inoculadas com SfMNPV quando com
idades de 10, 8 e 4 dias, respectivamente, e mantidas em diferentes
densidades populacionais (5, 10, 25 e 50 lagartas por recipiente). A
mortalidade diminuiu com o aumento da temperatura e da idade do hospedeiro
nas temperaturas de 25, 28 e 31 °C. O aumento na taxa de canibalismo foi
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diretamente proporcional à densidade populacional quando as lagartas foram
criadas a 22 °C, inoculadas aos 10 dias de idade e 25 ºC, inoculadas aos 8
dias e atingiram 63,5 e 62,5%, respectivamente na densidade populacional de
50 lagartas. Mas, quando as lagartas foram criadas a 31ºC e inoculadas com
idade de 4 dias, a densidade populacional não afetou o comportamento
canibal, taxa média de 24%, inferior aos outros tratamentos com 50 lagartas
por recipiente. Demonstrando que é viável para a multiplicação viral, criar
lagartas a 31 °C e aos 4 dias de idade inocular o vírus, podendo a partir de
então colocar até 50 lagartas por recipiente, o que reduz a mão-de-obra
necessária para individualizar as lagartas e otimiza o espaço físico em uma
biofábrica. Portanto, se para otimizar o processo produção viral e o serviço em
uma biofábrica, é preciso maximizar a produção viral, reduzir o tempo de
multiplicação do vírus e o canibalismo entre as lagartas, com ausência de
contaminação da criação, a temperatura e idade ideais para criação massal de
S. frugiperda e inoculação do vírus nas lagartas, respectivamente, visando
produção de baculovírus em larga escala são de 31 ºC e 4 dias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/4856
Date16 February 2016
CreatorsSTINGUEL, P.
ContributorsZAGO, H. B., PRATISSOLI, D., SANTOS JUNIOR, H. J. G.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Produção Vegetal, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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