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AVALIAÇÃO SILVICULTURAL E ECONÔMICA EM PLANTIOS PUROS DE DEZ ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS NO ESPÍRITO SANTO

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Previous issue date: 2013-01-24 / Mendonça, Guilherme Carneiro de. Avaliação silvicultural e econômica em plantios puros de dez espécies florestais nativas no Espírito Santo. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. José Franklim Chichorro. Coorientador: Prof. Dr. Adriano Ribeiro de Mendonça.

A riqueza de espécies da Mata Atlântica continua ameaçada e uma das alternativas para reverter este quadro é propor métodos de utilização racional de seus recursos florestais. Este estudo avaliou aspectos silviculturais e a viabilidade econômica de plantios puros de dez espécies nativas no Espírito Santo. Estas espécies foram plantadas na Reserva Natural Vale em Linhares, com idades entre 21 a 25 anos, sendo elas: Astronium fraxinifolium (gonçalo-alves), Cariniana legalis (jequitibá-rosa), Goniorrhachis marginata (guaribu-amarelo), Kielmeyera albopunctata (nagibe ou pau-santo), Lecythis pisonis (sapucaia-vermelha), Manilkara bella (paraju), Pterygota brasiliensis (farinha-seca), Spondias venulosa (cajá-nativo), Vitex sp. (tarumã) e Zeyheria tuberculosa (ipê-felpudo). O estudo foi subdividido em dois capítulos. O primeiro abordou a avaliação silvicultural voltada para a produção de serrados da madeira utilizando doze fatores de avaliação, entre dados quantitativos e qualitativos, primários e secundários, os quais permitiram gerar um método de classificação e ranqueamento quantitativo das espécies. No segundo, cujo foco foi a avaliação econômica, determinou-se os custos de produção e as receitas advindas da venda da madeira e da possibilidade de venda de sementes e frutos. Posteriormente, procedeu-se a análise de sensibilidade em diferentes cenários de custo da terra, valor da madeira e taxa de juros. A avaliação silvicultural gerou as maiores pontuações para gonçalo-alves (75,8 pontos), sapucaia-vermelha (75 pontos) e jequitibá-rosa (72,9 pontos. O custo total para o estabelecimento de um hectare de floresta foi de R$ 16,964,89, do qual 74% correspondem a implantação e 26% a manutenção. O custo total de produção envolvendo a produção de madeira em pé e sementes e frutos por hectare variou de R$ 38.944,80 (guaribu-amarelo) a R$ 70.067,72 (sapucaia-vermelha). A maior participação do custo total dos projetos foi o custo da terra. As receitas com a produção madeireira variaram de R$ 13.030,57 (nagibe) a R$ 103.325,98 (cajá-nativo) e da produção de sementes e frutos, de R$ 1.008,00 (tarumã) a R$ 310.050,00 (sapucaia-vermelha). Na análise de sensibilidade a taxa de desconto foi o fator de maior influencia na viabilidade dos projetos. Nagibe, farinha-seca e tarumã não tiveram VPL positivo, em nenhum cenário avaliado. A possibilidade de comercialização de sementes e frutos demonstrou ser uma importante alternativa de renda, mesmo em condições de baixa demanda de mercado com destaque para sapucaia-vermelha.

Palavras-chave: produção florestal, silvicultura, Mata Atlântica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/4997
Date24 January 2013
CreatorsMENDONCA, G. C.
ContributorsMENDONCA, A. R. de, SILVA, M. L., FIEDLER, N. C., SOSSAI, M. F., ANDRADE, W. S. P., CHICHORRO, J. F.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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