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Impacto da Vacinação Contra Hemophilus Influenza Tipo b na Incidência de Meningite no Espírito Santo.

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Previous issue date: 2005-08-12 / Em julho de 1999 uma vacina conjugada contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) começou a ser utilizada em crianças no Estado do Espírito Santo. Com o objetivo de avaliar o impacto da vacinação na incidência da meningite causada pelo Hib foram utilizados dados da Secretaria de Estado da Saúde (SESA, ES) e feito um levantamento dos casos ocorridos entre 1993 e 2004. Do total de 406 casos de meningite Hib ocorridos no período, foram estudados os 359 casos ocorridos em crianças com menos de 5 anos, especificando os menores de 1 ano e a faixa de 1 a 4 anos. No ano 2000 o Estado contava com 77 municípios, 3.097.232 habitantes e 284.436 crianças com menos de 5 anos, segundo o Instituto de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os coeficientes foram calculados para 100.000 habitantes por faixa etária. Considerou-se como pré-vacinal o período entre 1993 e 1999 e como pós-vacinal o período entre 2000 e 2004. A Vacina foi aplicada aos 2, 4 e 6 meses, sem reforço no primeiro ano de vida e em dose única no segundo ano. Os resultados mostraram que nos municípios com maior número de crianças menores de 5 anos a média de incidência no período pré-vacinal foi maior que o dobro da média de incidência nos municípios com menor número de crianças naquela faixa etária (12,54 e 4,13 respectivamente). Do período pré-vacinal para o pós-vacinal, a média de coeficientes nos menores de 1 ano declinou de 50,57 para 4,88 (p= 0,003), e na faixa de 1 a 4 anos declinou de 8,43 para 0,86 (p= 0,003). O sexo predominante foi o masculino (54,87%). Não foi observada predominância estatística na distribuição sazonal dos casos. A letalidade nos menores de 5 anos foi 15,59%. Detalhada por faixa etária, a letalidade mostrou 19,81% nos menores de 1 ano e 9,52% na faixa de 1 a 4 anos. Concluiu-se que houve grande impacto da vacinação na incidência de meningite Hib em menores de 1 ano e também nas crianças de 1 a 4 anos, determinando importante mudança dos coeficientes nas faixas avaliadas e também no percentual de participação de outras idades. O declínio surpreendente e rápido dos coeficientes nas crianças de 1 a 4 anos sugeriu forte evidência da ocorrência do efeito de imunidade de massa. 0bservou-se também grande alteração no percentual de casos por faixa etária após a vacinação. Os maiores de 5 anos que representavam 8,71% dos casos, no período pré-vacinal, passaram a representar 38,46% dos casos no período pós-vacinal. Os 47 casos ocorridos em maiores de 5 anos não foram objeto desta dissertação, sendo abordados somente nas considerações finais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5365
Date12 August 2005
CreatorsMARTINS, R. E.
ContributorsSUCCI, R. C. M., MACIEL, E. L. N., FALQUETO, A.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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