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BIOMASSA E ESTOQUE DE CARBONO EM POVOAMENTO DE Anadenanthera peregrina (L.) Speg SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

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Previous issue date: 2018-01-25 / As questôes relacionadas às mudanças climáticas e a elevação da temperatura da atmosfera terrestre têm sido cada vez mais discutidas em todo o planeta. Neste cenário, o potencial das florestas em fixar carbono em sua biomassa vem ganhando destaque. Objetivou-se verificar o efeito do espaçamento sobre a biomassa (BIO) e o estoque de carbono (EC) em um povoamento de Anadenanthera peregrina (L.) Speg estabelecido em área de pastagem. A pesquisa foi desenvolvida na área experimental do Ifes Campus de Alegre, em Rive, Alegre, ES, Brasil. O povoamento foi implantado em junho de 2011 com diferentes espaçamentos (3 x 2, 3 x 3, 4 x 3, 4 x 4 e 5 x 5 m), distribuído em três blocos. Realizou-se o inventário florestal para obtenção do diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) e da altura total das árvores (Ht) e na sequência foi amostrada a BIO acima do solo, com a seleção e derrubada de 45 árvores. Desse total, 15 árvores tiveram seu sistema radicular amostrado. Foi amostrada a necromassa de galhos no piso florestal em 15 parcelas (30 x 50 m) da pesquisa e ainda o solo nas profundidades 0-5, 5-10 e 10-20 cm em todas as parcelas obtendo-se o teor de carbono (TC) e carbono isotópico. A partir dos valores individuais, foram ajustados modelos de regressão para estimar a BIO populacional para cada compartimento das árvores. O EC foi calculado por meio da multiplicação da BIO pelo respectivo TC da amostra. Para o solo, o EC foi estimado usando a densidade do solo e do TC na amostra. O EC obtido por meio de equações de BIO multiplicada pelo TC determinado na amostra foi mais exato em relação aos outros métodos testados. As médias de BIO e EC total acima do solo foram, respectivamente, 16,42 e 7,21 Mg ha-1. A participação relativa das frações nesse total foi: galhos (44,99%), fuste (40,77%), folhas (13,99%) e casca (4,90%). Para as raízes e necromassa a média de BIO foi, respectivamente, 6,68 e 1,71 Mg ha-1 e para EC as médias foram, respectivamente, 0,76 e 2,95 Mg ha-1. Os teores médios de carbono variaram de 43,97% nas folhas até 44,31% na casca, com média aritmética geral de 44,20%. Convertendo o valor total do EC (EC solo + EC BIO + EC necromassa) em dióxido de carbono equivalente (CO2eq.), estima-se 1161,12 Mg de CO2 sequestrados da atmosfera. Não houve efeito do espaçamento de plantio sobre o EC do solo e sobre a necromassa. Após 68 meses de implantação do povoamento florestal, o EC total do solo foi reduzido em 22,72%. Entretanto, nesta idade, 20,99% do carbono do solo foi oriundo das árvores de A. peregrina, em substituição ao carbono oriundo da pastagem. Houve a tendência de maior quantidade de BIO e carbono nas árvores nos menores espaçamentos, com redução dos valores nos maiores espaçamentos. O solo foi o compartimento que estocou a maior porcentagem de carbono (70%), seguido da biomassa aérea (21%), raízes (6%) e da necromassa (3%).
Palavras-chave: mudança de uso do solo, carbono orgânico, densidade básica, sequestro de carbono, mudanças climáticas. 

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7711
Date25 January 2018
CreatorsSOUZA, P. H.
ContributorsMENDONCA, A. R. de, KLIPPEL, V. H., PAULA, R. R., SANQUETTA, C. R., CALDEIRA, M.V.W.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Doutorado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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