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Manejo agronômico do abacaxizeiro CV. Vitória visando otimizar a produtividade e qualidade dos frutos

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Previous issue date: 2017-07-28 / Na cultura do abacaxizeiro diferentes estratégias de manejo podem ser utilizadas para otimizar a produção e qualidade dos frutos visando atender as exigências da cadeia produtiva. Dentre as estratégias recomendadas estão a indução artificial da floração, contudo, o sucesso desta tecnologia é altamente dependente do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura, que depende principalmente do tamanho, tipo da muda e época de plantio. Sendo assim, objetivou-se com este trabalho estabelecer uma estratégia de manejo do florescimento para otimizar a produção e qualidade dos frutos, utilizando diferentes tipos de mudas e idades de indução floral. O genótipo estudado foi a cultivar Vitória, por ser resistente à Fusariose, ausência de espinhos, excelente produtividade e qualidade dos frutos. Nesse contexto, dois trabalhos foram desenvolvidos. O primeiro, intitulado Desempenho do abacaxizeiro Vitória em resposta aos tipos de mudas e idades de indução floral e o segundo, intitulado Qualidade pós-colheita do abacaxizeiro Vitória obtida pelos diferentes tipos de mudas e idades de indução floral. O experimento foi conduzido na área da Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, no município de Sooretama-ES. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições, sendo cada parcela constituída por mudas do tipo filhote de 100 a 200 g e rebentão de 201 a 300
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g. As subparcelas foram as idades de indução floral artificial (8, 10 e 12 meses após o plantio) e indução natural. Foram avaliadas diversas características referente ao desenvolvimento vegetativo, fenologia, produtividade e qualidade físico-químicas dos frutos. Foi observada interação significativa entre os fatores estudados para as variáveis de largura da folha D e área foliar total, número de rebentos produzidos, bem como, para as variáveis químicas dos frutos. O florescimento natural ocorreu entre os 16 e 18 meses após o plantio alongando o ciclo da cultura, no entanto, obteve maior produção de mudas filhotes e elevada produtividade. A indução artificial do florescimento realizada aos oito meses após o plantio antecipa a colheita em até 167 dias comparado com as demais induções artificiais. A biomassa dos frutos com coroa, foi superior no florescimento natural, com 58% de ganho de biomassa comparada com a indução aos oito meses. As induções artificiais resultaram em frutos de menor circunferência, diâmetro e espessura de polpa. As plantas induzidas artificialmente aos 12 meses e natural produziram frutos com qualidade físico-química superiores, para ambos os tipos de mudas utilizadas. Pode-se concluir que o manejo do florescimento através da indução floral é uma importante estratégia para obtenção de frutos com características variadas que atendam às exigências dos diferentes tipos de mercados interno e externo. Portanto, para indústrias de sucos ou doces, a indução pode ser realizada em todos os períodos avaliados a depender apenas, da época de demanda de frutos. Para mercados de frutos in natura e/ou exportação, recomenda-se efetuar a indução artificial a partir dos 12 meses para obter colheita mais uniforme ou induzir naturalmente, caso necessite prolongar o período de colheita.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8222
Date28 July 2017
CreatorsKLEM, D. L. B.
ContributorsFONTES, P. S. F., SCHMILDT, E. R., BELO, A. F., POSSE, S. C. P., ARANTES, S. D.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Agricultura Tropical, Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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