Modulação autonômica cardíaca no repouso e na recuperação após esforço físico máximo de jovens saudáveis com diferentes níveis e tipos de atividade física

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Previous issue date: 2009-03-13 / Os fatores que influenciam a modulação autonômica cardíaca são ainda pouco
conhecidos, destacando-se resultados controversos com relação à influência do
treinamento físico regular. Neste contexto, propusemos o desenvolvimento de dois
estudos cujos resultados poderiam contribuir com informações adicionais sobre
esses fatores. O primeiro intitulado por Influência do treinamento aeróbio e resistido
na modulação vagal cardíaca no repouso e recuperação teve como objetivo
investigar a influência do treinamento físico (aeróbio ou resistido) na modulação
autonômica cardíaca observando o comportamento da variabilidade da frequência
cardíaca (VFC) e da taxa de recuperação da frequência cardíaca (RFC). Quarenta e
sete jovens saudáveis com níveis de aptidão aeróbia estatisticamente semelhantes e
próximos à média populacional foram divididos em três grupos de acordo com o
nível e tipo de atividade física identificados pelo escore bruto esportivo (EBE) do
questionário de Baecke: 18 sedentários (SE) com 21,8±1,5 anos; 15 treinados em
resistência (RT) com 21,2±2,3 anos e 14 treinados aerobicamente (AT) com
23,3±4,1 anos. O registro dos intervalos R-R foi feito ao repouso na posição supina
por 15 min, durante todo o período de realização do teste cardiopulmonar máximo
em cicloergômetro e por 5 min de recuperação após o teste. Os dados coletados
permitiram a análise da VFC no domínio do tempo (índices SDNN, RMSSD, pNN50)
e da frequência, pelas bandas de baixa frequência (LF), alta frequência (HF) e razão
HF/(LF+HF); além do índice SD1 da plotagem de Poincaré. Os principais resultados
com p<0,05 mostraram que independente do tipo de treinamento físico realizado, os
voluntários ativos apresentaram melhor taxa de RFC obtida pelo D60s (p=0,002) e
(p=0,046), sem no entanto apresentarem diferença nos índices da VFC de repouso.
Apenas os voluntários do grupo AT apresentaram melhor reativação vagal no
período de recuperação medida pelo RMSSD30 (p<0,05). Nenhuma correlação foi
encontrada entre os índices da VFC no repouso e os índices de RFC. Em conclusão,
encontramos que, no início da recuperação após esforço físico máximo, tanto os
praticantes de treinamento aeróbio, quanto os de treinamento resistido
apresentaram melhor RFC do que sedentários. Apenas os praticantes do
treinamento aeróbio apresentaram melhor reativação vagal medida pelo RMSSD30.
Além disso, nem a queda da FC durante o período de recuperação, nem o
RMSSD30 se relacionaram com os índices vagais da VFC de repouso. O segundo
estudo com o título: Influência do nível das atividades laborais e de lazer no
comportamento autonômico cardíaco de repouso e recuperação de jovens
saudáveis objetivou investigar a influência do nível das atividades laborais e de
lazer na modulação autonômica cardíaca de repouso e recuperação de jovens que
embora não realizassem treinamento físico sistematizado, apresentassem diferentes
níveis de atividade física ocupacional e de lazer. 20 homens foram divididos em dois
grupos de acordo com escore bruto total (EBT): 10 menos ativos com 22,8±1,9 anos
e 10 mais ativos com 22,3±2,2 anos. Os voluntários passaram pelos mesmos
registros descritos anteriormente, assim como seus dados foram submetidos à
mesma análise da VFC e da taxa de RFC do primeiro estudo. O principal achado
mostra que não houve diferença significativa entre os dois grupos em nenhum dos
índices no domínio do tempo e da frequência da VFC, assim como nos índices de
RFC. Em conclusão, sugere-se que apenas atividades laborais e de lazer parecem
não ter promovido efeitos significativo na modulação autonômica cardíaca dos
jovens estudados. Nesse sentido, reforça-se a idéia da necessidade de um
treinamento físico regular para promover adaptações autonômicas cardíacas. / Factors influencing cardiac autonomic modulation are not well known yet, and the
results regarding the influence of regular physical training on such modulation are
controversial. Considering this context, we propose the development of two studies
whose results might contribute with additional information in regards to those factors.
The first studied Influence of aerobic and resistance training on cardiac vagal
modulation during rest and recovery aimed at investigating the influence of both
aerobic and resistance training on cardiac autonomic modulation, observing the
behavior of both the Heart Rate Variability (HRV) and the Heart Rate Recovery (HRR)
indices. Forty-seven healthy young men with aerobic fitness levels which were
statistically similar and close to the population average, were divided into three
groups according to the level and type of physical activity identified through the Raw
Sport Score (RSS) of Baecke questionnaire: 18 sedentary subjects (SE) being
21.8±1.5 years old; 15 resistance trained subjects (RT) with mean age of 21.2±2.3
years; and 14 aerobically trained subjects (AT), with mean age of 23.3±4.1 years.
The NN intervals records were obtained during rest in the supine position for 15
minutes, along all the period in which the maximum cardiopulmonary test in cycle
ergometer was carried out, and for 5 minutes of recovery after the latter test. Data
collected allowed the HRV analysis in the domains of both time (SDNN, RMSSD and
pNN50 indices) and frequency, through the low frequency bands (LF), the high
frequency ones (HF), and through the HF/(LF+HF) ratio; besides the SD1 index of
Poincaré plot. The main results with p<0.05 showed that, regardless the type of
physical training performed, active volunteers presented better HRR results, obtained
through D60s (p=0.002) and ô (p=0.046). However, they did not present differences
in the HRV indices during rest. Only AT presented better vagal reactivation during the
recovery period, assessed through RMSSD30 (p<0.05). No correlation was found
between the HRV indices during rest and the HRR ones. In summary, we found that,
in the beginning of the recovery period subsequent to maximum physical effort,
subjects involved in both aerobic and resistance training activities presented better
HRR than sedentary ones. Only aerobically trained subjects presented better vagal
reactivation assessed through RMSSD30. Besides, neither the Heart rate (HR)
decrease during recovery nor RMSSD30 seem to be related to the HRV vagal
indices during rest. The second study Influence of labor and leisure activities level
on rest and recovery autonomic cardiac behavior of healthy young men aimed at
investigating the influence of the level of labor and leisure activities on rest and
recovery cardiac autonomic modulation of youngsters who, although did not engage
in systematized physical training activities, presented different levels of labor and
leisure activities. Twenty men were divided into two groups according to Total Score
Baecke (TSB): 10 less active subjects, presenting an average age of 22.8±1.9 years,
and 10 more active subjects, with ages around 22.3±2.2 years. Volunteers went
through the same tests and recording procedures described above and data were
submitted to the same HRV and HRR indices analyses performed in the first study.
The main finding shows there were no significant differences between the two groups
in the HRV and HRR indices in the domains of time and frequency. In summary, it is
claimed that labor and leisure activities alone seem not to have caused significant
effects to the autonomic cardiac modulation of the young men studied. Hence, the
need for regular physical training is reinforced in order to promote cardiac autonomic
adaptations.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7181
Date13 March 2009
CreatorsGuerra, Zaqueline Fernandes
ContributorsLima, Jorge Roberto Perrout, Laterza, Mateus Camaroti, Nakamura, Fabio Yuzo
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Educação Física, UFJF, Brasil, Faculdade de Educação Física
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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