Return to search

Educação escolar e práticas comunitárias na vida Apurinã: o fazer pedagógico da comunidade São João

Made available in DSpace on 2015-04-22T21:56:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Celia Aparecida Bettiol.pdf: 4026087 bytes, checksum: 7c57466941ede0ec37581a2a940ba229 (MD5)
Previous issue date: 2007-05-25 / This paper presents an analysis on school education of Indian people in São João community, Tapauá city and it is a result of an ethnographic research. The Apurinã people belong to the linguistic branch Aruak and they are spread along all the Purus River. São João community is located near Tapauá city, where people have been living for 45 years approximately. There are 11 families that contain about 75 people all told. The (indian) Municipal School Santo Antonio exists since 1997 and along these 10 years open, it has been having always an indian teacher. Moreover, the school constitutes a place of fights and conquers to these people. The community gives great value to the school and it integrates important communitarian educational practices when doing the pedagogical commitments. Along with its commitments the communitarian participation in children education process, specially, in mother tongue teaching, oral development, children autonomy to cope with teaching/learning and in attention as a way of teaching and learning. The work analyzes these absorptions and other implications of this school, which inspire of be an official institution managed by non-indian administrators, has been transformed by its intense participation on developed activities. / A partir de uma pesquisa etnográfica, o trabalho apresenta uma análise da educação escolar indígena Apurinã na Comunidade São João, município de Tapauá. Os Apurinã pertencem à família lingüística Aruak e vivem espalhados ao longo de todo rio Purus. A comunidade São João está localizada próxima à cidade de Tapauá e ali se encontra há aproximadamente 45 anos. Possui 11 famílias totalizando mais ou menos 75 pessoas. A Escola Municipal (indígena) Santo Antonio existe na comunidade desde 1997. Nesses 10 anos de existência sempre teve professor indígena e constitui um importante espaço de lutas e conquistas deste povo. A comunidade valoriza a escola e esta incorpora importantes práticas de educação comunitária no seu fazer pedagógico, dentre elas a participação comunitária na educação das
crianças, sobretudo, no ensino da língua materna, a oralidade, a autonomia das crianças frente ao ensino-aprendizagem e a atenção como forma de ensinar e aprender. O trabalho analisa
essas incorporações e outras implicações desta escola que, apesar de ser um órgão oficial com gestores não índios, vai sendo ressignificada pela prática da comunidade e por sua intensa participação nas atividades desenvolvidas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/3236
Date25 May 2007
CreatorsBettiol, Célia Aparecida
ContributorsWeigel, Valéria Augusta Cerqueira de Medeiros
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Educação, UFAM, BR, Faculdade de Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1312625641775213295, 600

Page generated in 0.0033 seconds