A oralidade esquizofrênica

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Previous issue date: 2015-09-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation aims to investigate the manifestation of orality and its implications in schizophrenia. The main question of the research is what orality was found in schizophrenia? In this case, a schizophrenic patient expresses its pathos also through orality, to ingest objects, especially metals. Through research were traced ideas on how the meeting between schizophrenia and orality occurs. From the concept of schizophrenic orality, it is possible to think of the originality of schizophrenia and its implications on their way of being in the world, creatively and destructively. It is thought in a mouth-body, which features a mangling on the body schema, making it without representation. The schizophrenic orality consists initially in the first oral phase where the person was a receptacle of partial objects; being that, it does not become possible to make the necessary path for the total objects and differentiation with each other. So the schizophrenic ends up relating in a disintegrated way with the objects of the world and with others, including the schizophrenic orality. The clinician while attending schizophrenic patients should consider schizophrenic orality because it is a manifestation that says a lot about the pathos, with a possible opening for creativity on clinical activity aiming a lower destructiveness in these patients / Esta dissertação propõe investigar a manifestação da oralidade e suas implicâncias na esquizofrenia. A questão propulsora da pesquisa é: qual oralidade encontra-se na esquizofrenia? No caso em questão, um paciente esquizofrênico manifesta seu pathos também através da oralidade, ao ingerir objetos, sobretudo metálicos. Através da pesquisa traçaram-se ideias sobre como ocorre o encontro entre esquizofrenia e oralidade. A partir do conceito de uma oralidade esquizofrênica, pode-se pensar na originalidade da esquizofrenia e suas implicâncias sobre sua forma de ser no mundo, criativa e destrutivamente. Pensa-se em uma boca-corpo que apresenta uma desconfiguração no esquema corporal, tornando-a sem representação. A oralidade esquizofrênica é constituída inicialmente na primeira fase oral, onde o Eu é um receptáculo de objetos parciais; assim, torna-se impossível fazer o caminho necessário para os objetos totais e a diferenciação com o outro. Portanto, o esquizofrênico acaba por se relacionar de forma desintegrada com os objetos do mundo e com o outro, inclusive pela oralidade esquizofrênica; o clínico, ao atender os pacientes esquizofrênicos, deve considerar essa oralidade, pois trata-se de uma manifestação que diz muito sobre o pathos, sendo uma abertura possível para a criatividade na clínica visando uma menor destrutividade nesses pacientes

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15446
Date14 September 2015
CreatorsPereira, Thaís da Silva
ContributorsBerlinck, Manoel Tosta
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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