Eis a gente: ou de como a gente vira agente

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Previous issue date: 2015-10-07 / It is characteristic of totalitarian societies the imposing universalizing naturalization of
their assumptions. The notion of human nature is one of the pillars of Western
metaphysics as it dogmatically structures social, political and cognitive, concepts and
organizations. It is therefore vital to set up a critical perspective on the notion of nature
as well as of human , and therefore on the articulation human nature to dismantle the
oppressive dominant operating system that is installed in the world, to ensure the
maintenance of disparate ontologies and different modes of life and to promote the
invention of future modes, as aesthetical as political and experimentaly ethical. The present
research seeks to contribute with the critique of the notion of human , through the latin
word for people, gens , tracing the genealogy of the word, to analyze the ways in which
the notion organizes communities and institutions. As a vector for critical reflection the
brazilian expression a gente , that can be translated by us-people an undetermined
kind of first person of the plural is taken to investigate the need to think production of
subjectivity as multiplicity, processes of differentiation and variation, revoking unit,
centralization and identitarian principles. In this direction, us people allies with the
notion of assemblage, in order to characterize politics of singulazrization that deprives the
human subject as a primary principle and sole agent of action. Us people is used as engine
to think ethical alliances, more or less temporary, unrestrictedly transgenerational and not
restricted to the human in order to contribute to the dismantling of capitalist
individualism through a critique of tautological categories of Western thought / A noção de natureza humana é um dos pilares da metafísica ocidental, pois estrutura
concepções e organizações sociais, políticas e cognitivas, de maneira dogmática e
universalizante. É portanto vital constituir uma perspectiva problematizadora da noção
de natureza humana , uma vez que naturaliza uma certa concepção de homem o
que implica pensar criticamente as noções de natureza e de humano . Esta é a
condição para desmontar o opressivo sistema operacional dominante e garantir a
manutenção de ontologias díspares e diferentes modos de vida, assim como promover
a invenção de outros modos, em um processo de experimentação que seja
indissociavelmente estético, político e ético. A presente pesquisa pretende contribuir
para uma crítica da noção de humano por meio da noção de gente , traçando a
genealogia da palavra para analisar as maneiras como organiza coletividades e
instituições. Toma-se como vetor de reflexão a expressão a gente um tipo
indeterminado de primeira pessoa do plural , para com ela investigar a necessidade de
se pensar a produção de subjetividade como multiplicidade, processos de diferenciação
e variação, revogando princípios unitários, centralizadores e identitários. Nessa direção,
a gente se alia com a noção de agenciamento, de modo a caracterizar uma política de
singularização que destitui o sujeito humano como princípio primordial e único agente
da ação. A gente é utilizada como motor para pensar alianças éticas, mais ou menos
provisórias, irrestritamente transgeracionais, e que extrapolam o humano, de modo a
contribuir com o desmonte do individualismo capitalista, por meio de uma crítica às
categorias aporéticas do pensamento ocidental

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15456
Date07 October 2015
CreatorsYessouroun, Amilcar Lucien Packer
ContributorsRolnik, Suely Belinha
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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