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Os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e a construção de sentidos sobre adolescência / The Family Health Strategy (ESF) professionals and the construction of meanings about adolescence

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Previous issue date: 2008-09-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study was to understand the meanings of adolescence built by health professionals who integrate the Family Health Strategy (Estratégia de Saúde da Família ESF) in a city in the interior of São Paulo State. It was an attempt to contextualize and discuss how the practice with adolescents has been conceived, thought and developed in health contexts and in the formation of doctors and nurses. These professionals have always been present in Family Health teams. The hypothesis adopted was that the naturalizing, universal and pathologic conceptions about adolescence are predominant. They represent an important element in the definition of health policies and practices applied to that population and, consequently, in the lack of effectiveness of these proposals.
The theoretical and methodological reference of this study belongs to Social-historical Psychology, in the perspective of Vigotski (1995), Bock & Aguiar (2003) and Aguiar & Ozella (2006). This research was supported on the assumption that any concept or meaning is built in the relationship among men mediated by their objective conditions of life, social and historical realities as well as their symbolization process.
Thus, it is a qualitative research, which used the semi-structured interview as a privileged instrument. The analysis was based on four interviews made with health professionals (doctors and nurses). The material collected was organized in pre-indicators, indicators and meaning cores.
As a result, the meanings built about Family Health Strategy in integrality and care perspectives were emphasized. However, the discourses about the work routine pointed out to a fragmented practice, which arose from an organizational model of health services. The meanings built by the professionals about adolescence and their work with this group highlighted the predominant conception. It was defined as naturalizing, universal and pathological and also included the invisibility of the adolescent subjects in that context, confirming their inexistence in the professional formation. On the other hand, these professionals recognize the need for overcoming the dominant model. Anyway, they have shown difficulties in finding out ways to modify their practices / O objetivo do trabalho foi compreender os sentidos de adolescência construídos pelos profissionais de saúde que integram a Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um município do interior do Estado de São Paulo. Buscou-se contextualizar e discutir como a prática com adolescentes tem sido concebida, pensada e desenvolvida no contexto da saúde e na formação dos profissionais médicos e enfermeiros, atores sempre presentes nas equipes de Saúde da Família. Partiu-se da suposição de que as concepções naturalizantes, universais e patológicas sobre adolescência são predominantes, constituindo-se um importante elemento na definição de políticas e práticas de saúde voltadas a essa população e, conseqüentemente, na falta de efetividade das propostas.
Tendo como pressuposto que qualquer concepção ou sentido se produz na relação entre os homens, mediados pelas suas condições objetivas de vida, pelo contexto social, histórico e pelo seu processo de simbolização, o referencial teórico-metodológico adotado foi o da psicologia sócio-histórica, na perspectiva apontada por Vigotski (1995), Bock e Aguiar(2003) e Aguiar e Ozella (2006).
Desta forma, trata-se de pesquisa qualitativa, que se utilizou da entrevista semi-estruturada como instrumento privilegiado. A análise baseou-se em quatro entrevistas realizadas com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), cujo material foi organizado em pré-indicadores, indicadores e núcleos de sentidos.
Como resultados, foram evidenciados sentidos construídos sobre a Estratégia de Saúde da Família na perspectiva da integralidade e do cuidado. Porém, os discursos sobre o cotidiano de trabalho apontaram para uma prática fragmentada, resultante da apropriação do modelo organizativo dos serviços de saúde. Os sentidos construídos pelos profissionais sobre adolescência e o trabalho com eles evidenciaram a concepção predominante, caracterizada como naturalizante, universal e patológica e, ainda, a invisibilidade dos sujeitos adolescentes nesse contexto, ratificando também o seu não-lugar na formação profissional. Por outro lado, esses profissionais reconheceram a necessidade de superação do modelo dominante. Entretanto, apresentaram dificuldades de vislumbrar caminhos de modificação de suas práticas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17302
Date24 September 2008
CreatorsFonseca, Débora Cristina
ContributorsOzella, Sergio
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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