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O espectador digital como trabalhador do olhar capitalizado nos ambientes midiáticos da Internet / The digital spectator as viewing worker capitalized in the Internet's media environment

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Previous issue date: 2014-06-10 / This thesis aims to study the media devices in the Internet, where biopolitcs tools put the digital spectator as part of a system which capitalize on his views. The hypothesis proposed here suggests that games of power maintain the modus operandi of the representation media in the Web and encourage the digital spectator to be a viewing worker by remunerating him as long as there is proof of his existence. Expecting to understand what maintains the spectator in this function of viewing worker, this research used case studies to exemplify these games of power that eventually falls on him. Some questions emerged when studying how some entertainment tools work: how the interactivity offered by new digital technologies have resulted in overcoming the stigma of passivity of the traditional spectator? In order to avoid the dogmatic discourse on the supposed passivity of the spectator, it was necessary to devote a chapter of research to understand the system of thought that maintains the opposition between passivity and activity. From the book The emancipated spectator, Jacques Rancière, it was identified in contemporary media devices the perpetuation of the supposedly extinct traditional critical thinking, but in its inverted form. The theoretical conversation between Rancière and Didi-Huberman revealed points of agreement between their theories, such as the need to go beyond the understanding of image and viewer by understanding the operation of the machine. This demand for clarifying how to operate devices was met through the study of Foucault's biopolitics, which led to concepts that offered the ultimate coherence: a) the subjection (Foucault) to others allowing the viewer to the construction of his identity; b) viewing as work (BUCCI) as the capital shifted to the competent body of homo economics / O objetivo principal desta pesquisa é investigar dispositivos midiáticos na Internet onde mecanismos biopolíticos posicionam o espectador digital como parte de um sistema que capitaliza o seu olhar, depositando a partir dele certo valor monetário no material visto. Para responder ao problema, a hipótese elaborada sugere que esse jogo de forças que sustenta o modus operandi de algumas mídias de representação na Web convoca o espectador digital a ser trabalhador do olhar e o remunera com a comprovação da sua existência. A fim de compreender o que leva o espectador a manter-se nessa posição de trabalhador do olhar diante dos dispositivos de quantificação de visualizações (views) disponíveis em algumas mídias, a pesquisa partiu do estudo de casos que exemplificam esse jogo de forças o qual recai eventualmente sobre ele. A apresentação de como funcionam algumas ferramentas digitais de entretenimento levantou questões como: a interatividade proporcionada pelas novas tecnologias digitais resultou na superação do estigma de passividade do espectador tradicional? Com o intuito de evitar o discurso dogmático sobre a suposta passividade do espectador, foi necessário dedicar um capítulo de pesquisa à compreensão do sistema de pensamento que sustenta o embate entre passividade e atividade. A partir do livro O espectador emancipado, de Jacques Rancière, identificou-se a persistência do pretensamente superado pensamento crítico tradicional - em sua forma invertida - nos dispositivos midiáticos contemporâneos. A conversa teórica entre Rancière e Didi-Huberman revelou pontos de conformidade entre suas teorias, como a necessidade de ir além do entendimento da imagem e do espectador e de compreender o funcionamento da máquina. Essa demanda pelo esclarecimento da forma de operar dos dispositivos foi satisfeita pelo estudo da biopolítica foucaultiana, levando esta pesquisa ao encontro dos conceitos que lhe ofereceram a coerência necessária para finalizá-la: a) a sujeição (FOUCAULT) como aquilo que permite ao espectador a construção de sua identidade, e b) o olhar como trabalho (BUCCI) enquanto o capital deslocado para o corpo competente do homo oeconomicus

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4626
Date10 June 2014
CreatorsAggio, Amanda Bastos Mareschi
ContributorsCosta, Rogério da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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