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Estratégias de suplementação para vacas leiteiras em final de lactação mantidas em pastagens tropicais na época seca

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Previous issue date: 2015-03-16 / CAPES / Dois experimentos foram realizados no Setor de Bovinos Leiteiros da Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, localizada no município de Santo Antônio do Leverger - MT, objetivando avaliar diferentes tipos de suplementação para vacas mantidas em pastagem de Panicum Maximum Jacq. cv. Tanzânia, durante o período da seca, sobre o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, produção e composição do leite, comportamento ingestivo dos animais, peso corporal, parâmetros ruminais e produção de proteína microbiana. As estratégias de suplementação adotados no experimento 1 foram sal mineral (controle), suplemento proteico (47,3% de PB, base da MS), suplemento energético (6% de PB, base da MS) e suplemento energético-proteico (22,9% de PB, base da MS). Foram fornecidos 2 kg de suplemento diariamente, equivalente a 0,39% do peso vivo, para vacas lactantes, mantidas em pastagem de capim Tanzânia, objetivando avaliar o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, comportamento ingestivo, produção e composição do leite e variação do peso corporal. Oito vacas mestiças (Holandês x Zebu), com peso médio de 505 ± 44 kg e produção de leite inicial de 9,0 ± 1,44 kg/dia, foram distribuídas em delineamento quadrado latino 4 x 4 duplo. Cada período teve duração de 17 dias, dos quais os 10 dias iniciais foram destinados à adaptação dos animais e os sete dias restantes para avaliações e coletas. A suplementação concentrada promoveu aumento (P<0,05) no consumo total de matéria seca, mas não afetou (P>0,05) o consumo de forragem. Os suplementos concentrados promoveram maior produção de leite (P<0,05). A suplementação proteica promoveu os maiores coeficientes de digestibilidade da proteína bruta e FDN. Houve redução (P<0,05) nos teores de gordura do leite dos animais suplementados e aumento significativo (P<0,05) dos teores de proteína do leite dos animais suplementados com concentrado energético-proteico em relação ao energético. Os maiores teores de lactose foram observados para os suplementos proteico e energético-proteico. As estratégias de suplementação adotados no experimento 2 foram as mesmas utilizadas no experimento 1. Foram fornecidos 2 kg de suplemento diariamente, equivalente a 0,36% do peso vivo, para vacas, mantidas em pastagem de capim Tanzânia, objetivando avaliar o consumo de matéria seca total e de forragem, consumo e digestibilidade dos nutrientes, parâmetros ruminais, eficiência de síntese de proteína microbiana, comportamento ingestivo e peso corporal. Quatro vacas mestiças (Holandês x Zebu), fistuladas e canuladas no rúmen, não lactantes, com peso corporal médio de 544 ± 45 kg foram distribuídas em delineamento quadrado latino 4 x 4. Cada período teve duração de 17 dias, dos quais os 10 dias iniciais foram destinados à adaptação dos animais e os sete dias restantes para as avaliações e coletas. Não foram observadas diferenças (P>0,05) entre os tratamentos para os consumos de matéria seca total e matéria seca de forragem. A suplementação proteica promoveu maiores (P<0,05) coeficientes de digestibilidade da proteína e da fibra em detergente neutro. Houve efeito (P<0,05) dos suplementos sobre o pH do fluido ruminal com menor média para o suplemento energético (6,39) e maior média para tratamento controle (6,73). Houve efeito de interação (P<0,05) entre tratamento e tempos de coleta para a concentração média de N amoniacal no fluido ruminal, com maiores médias para o tratamento proteico no tempo 2, com 28,57 mg N/dL de fluido ruminal. Houve aumento (P<0,05) da ruminação noturna e redução da ruminação diurna (P<0,05) com a suplementação energética em relação à suplementação energético-proteica. Maior tempo de pastejo noturno (P<0,05) para o concentrado proteico em relação ao concentrado energético-proteico. O suplemento energético proporcionou maior produção (P<0,05) de proteína microbiana, tendo obtido valor médio de 1596,37 g/dia.
Palavras-chave: comportamento ingestivo, consumo de forragem, digestibilidade, produção de leite, bovino. / .

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Date16 March 2015
CreatorsSilva, Camilla Gabriela Miranda
ContributorsCabral, Luciano da Silva, Sousa, Daniel de Paula, Cabral, Luciano da Silva, Sousa, Daniel de Paula, Oliveira, André Soares de, Paula, Nelcino Francisco de, Oliveira, André Soares de, Pacheco, Rodrigo Dias Lauritano
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEVZ)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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