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Avaliação da resposta terapêutica de pacientes adultos com paracoccidioidomicose crônica tratados com sulfametoxazol-trimetoprim, Mato Grosso, Brasil, 1998-2014

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Previous issue date: 2015-03-30 / De acordo com o consenso brasileiro de paracoccidioidomicose (PCM), o itraconazol (ITC) é considerado droga de primeira opção para o tratamento da doença. No entanto, a associação sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP) é a mais utilizada na prática clínica, em virtude de maior disponibilidade na rede pública de serviços de saúde. No presente estudo foi feita avaliação da resposta terapêutica de pacientes com PCM tratados com SMX-TMP, destacando os fatores relacionados à falha terapêutica. Prontuários de 244 pacientes com PCM crônica tratados no período de 1998 a 2014 foram analisados. Comorbidades, incluindo infecção por HIV/AIDS foram registradas, assim como os hábitos de tabagismo e etilismo. Atentou-se para dados indicadores de sucesso ou de fracasso ao tratamento com SMX-TMP. Considerou-se resposta terapêutica adequada a melhora completa dos sinais e sintomas após tempo mínimo de 6 meses de uso da medicação, com normalização das alterações hematológicas e bioquímicas, melhora radiológica e negativação do exame micológico, quando realizado. Considerou-se falha terapêutica se, após tempo mínimo de seis meses de medicação, o paciente apresentou recrudescência dos sintomas, além de novo exame micológico positivo. Predominaram pacientes adultos, tabagistas e de procedência rural. Relevante parcela (41,9%) dos pacientes referiu doença por tempo igual ou superior a oito meses. Comorbidades e infecção por HIV foram relatados por 40 (16,4%) e 7 (2,9%), respectivamente. O tempo de tratamento variou de 7 a 60 meses, com média (DP) de 19,2 (10,5) meses. Adesão adequada ao tratamento foi relatada por 68,3% dos pacientes. Um total 148 (73,6%) pacientes tiveram resposta terapêutica adequada como desfecho. A análise dos fatores associados à resposta terapêutica mostrou que adultos mais jovens (p=0,037), não adesão ao tratamento (p=<0,001) e menor tempo de uso da SMX-TMP (p<0,0001) foram fatores associados com a falha terapêutica da PCM crônica. Entretanto, após ajuste em análise multivariada, apenas a não adesão ao tratamento (p<0,0001) e a coinfecção PCM-HIV (p=0,015) permaneceram independentes associadas à falha terapêutica da doença. Os resultados do estudo apontam para eficácia da associação SMX-TMP, desde que garantida boa adesão do paciente ao tratamento. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de coinfecção PCM-HIV, com ênfase na preocupação de maior risco de falha terapêutica da PCM nesses pacientes, quando tratados com SMX-TMP. / .

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/687
Date30 March 2015
CreatorsNery, Andreia Ferreira
ContributorsFontes, Cor Jesus Fernandes, Fontes, Cor Jesus Fernandes, Hahn, Rosane Christine, Ferreira, Marcelo Simão
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Faculdade de Medicina (FM)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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