Return to search

Transexualidade, rede de apoio e suas multiplicidades: do acolhimento ao protagonismo / Transsexuality, support network and its multiplicities: from the reception to the protagonism

Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-05-02T17:22:19Z
No. of bitstreams: 1
2016 - Ra?sa Fernandes Ferreira.pdf: 863288 bytes, checksum: 1540241001627753a7a2e00a767aa319 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T17:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016 - Ra?sa Fernandes Ferreira.pdf: 863288 bytes, checksum: 1540241001627753a7a2e00a767aa319 (MD5)
Previous issue date: 2016-04-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This research aims to understand the role of support network and their effects on processes of
subjectivization of transgender people, called here also people who move between genders,
and legitimize singular modes of existence. From the genealogic perspective, deconstrucs the
scientific discourse that engendered transexuality as a mental disorder, as well as questions
the treatments and medical-legal procedures forged to deal with gender expressions that differ
from alleged established normality. Cartography, taken as a methodological approach, helped
the insertion in the field, that occurred in Grupo TransRevolu??o, in Rio de Janeiro. Through
the use of the term support network, already used by people informally, it is possible to
understand the dynamics of group, the meetings that enables, constituting a speech space,
listening, horizontality, production of care for the self and the others, and also where the
activism is organized. / A presente pesquisa visa conhecer o papel da rede de apoio e seus efeitos nos processos de
subjetiva??o e constru??o de si das pessoas travestis e transexuais, chamadas aqui tamb?m de
pessoas que transitam entre g?neros, e legitimar modos singulares de exist?ncia. A partir da
perspectiva geneal?gica, desconstr?i os discursos cient?ficos que engendraram a
transexualidade como transtorno mental, assim como questiona os tratamentos e
procedimentos m?dico-jur?dicos forjados para lidar com express?es de g?nero que divergem
da suposta normalidade institu?da. A cartografia, assumida como postura metodol?gica,
auxiliou na inser??o no campo, que se deu atrav?s das idas ao grupo carioca TransRevolu??o.
Atrav?s da utiliza??o do termo rede de apoio, j? usado por algumas pessoas de modo
informal, ? poss?vel compreender a din?mica do grupo, os encontros que este possibilita,
constituindo um espa?o de fala, escuta, horizontalidade, produ??o de cuidado de si e do outro,
e tamb?m local onde o ativismo se organiza.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:jspui/1567
Date08 April 2016
CreatorsFerreira, Ra?sa Fernandes
ContributorsEriceira, Ronald Clay dos Santos, Monteiro, Rosa Cristina, Mattos, Amana
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia, UFRRJ, Brasil, Instituto de Educa??o
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationREFER?NCIAS American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 5. ed. Arlington, VA. American Psychiatric Association. 2013. American Psychiatric Association. Dispon?vel em: <http://www.psychiatry.or g/practice/dsm/dsm- history-of-the-manual>. Acesso em: 23 maio 2015. Associa??o Americana de Psiquiatria. DSM-IV-TR: Manual diagn?stico e estat?stico de transtornos mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed. 2003. AR?N, M?rcia. A transexualidade e a gram?tica normativa do sistema sexo-g?nero. ?gora. Rio de Janeiro. v. 9. n. 1. p. 49-63. 2006. BAREMBLITT, Gregorio. Comp?ndio de an?lise institucional e outras correntes: teoria e pr?tica. 5. ed. Belo Horizonte: Instituto Felix Guattari. 2002. BARROS, Laura Pozzana de; KASTRUP, Virg?nia. Pista 3: Cartografar ? acompanhar processos. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. p. 52-75. BARROS, Regina Benevides de. Grupo: a afirma??o de um simulacro. Porto Alegre: Sulina. 2007. BENTO, Berenice. A reinven??o do corpo: sexualidade e g?nero na experi?ncia transexual. Rio de Janeiro: Garamond. 2006. ______. Sexualidade e experi?ncias trans: do hospital ? alcova. Ci?ncia & Sa?de Coletiva. v. 17. n. 10. p. 2655-2664. 2012. BOURDIEU, Pierre. A domina??o masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1999. BUTLER, Judith. Problemas de g?nero: feminismo e subvers?o da identidade. 7. ed. Rio de Janeiro: Civiliza??o brasileira. 2014. 84 C?mara dos Deputados. Dispon?vel em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=565315>. Acesso em: 31 out. 2015. CASSAL, Luan Carpes Barros; GARCIA, Aline Monteiro; BICALHO, Pedro Paulo Gastalho de. Psicologia e o dispositivo da sexualidade: biopol?tica, identidades e processos de criminaliza??o. Psico. v. 42. n. 4, p. 465-473. 2011. CASTEL, Pierre-Henri. Algumas reflex?es para estabelecer a cronologia do ?fen?meno transexual? 1910-1995. Revista Brasileira de Hist?ria. S?o Paulo. v. 21. n 41. p. 77-111. 2001. Coordena??o de aperfei?oamento de pessoal de n?vel superior. CAPES. Dispon?vel em: <http://bancodeteses.capes.gov.br/> . Acesso em: 07 set. 2014. CULT. Dossi? teoria queer: o g?nero sexual em discuss?o. Ed. Bregantini. n. 193. ano 17. agosto 2014. DELEUZE, Gilles. ?Que ?s un dispositivo? In: BALBIER, E. DELEUZE, Gilles (Orgs.). Michel Foucault, fil?sofo. Barcelona: Gedisa. 1990. pp. 155-161. ______. Espinosa: filosofia pr?tica. 1. ed. S?o Paulo: Escuta. 2002. ______. Foucault. 1. ed. S?o Paulo: Brasiliense. 2005. Despatologiza??o das identidades trans e travestis - CFP. Dispon?vel em: <http://despatologizacao.cfp.org.br/>. Acesso em: 23 maio 2015. DUARTE, Ros?lia. Cinema e educa??o. 3. ed. Belo Horizonte: Aut?ntica. 2009. FOUCAULT, Michel. Hist?ria da sexualidade I: a vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal. 1999. ______. A ?tica do cuidado de si como pr?tica de liberdade. In: Ditos & Escritos V: ?tica, Sexualidade, Pol?tica. Rio de Janeiro: Forense Universit?ria. 2004. p. 265-287. 85 ______. A hermen?utica do sujeito. 2. ed. S?o Paulo: Martins Fontes. 2006. ______. O corpo ut?pico, As heterotopias. S?o Paulo: n-1. 2013. ______. Hist?ria da sexualidade 3: o cuidado de si. 1. ed. S?o Paulo: Paz e Terra. 2014a. ______. Microf?sica do poder. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2014b. GABRIEL, Alice. Parler Femme. Dispon?vel em: <http://parlerfemme.wordpress.com/2010/07/13/traducao-a-missao/>. Acesso em: 18 ago. 2014 GIORDANI, Mario Curtis. Hist?ria da Gr?cia. Petr?polis: Vozes. 2000. GREEN. James Naylor. Al?m do carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do s?culo XX. S?o Paulo: UNESP. 2000. Grupo Pela VIDDA- RJ. Dispo?vel em: <http://www.pelavidda.org.br>. Acesso em: 19 set. 2015. Grupo TransRevolu??o. Dispon?vel em:<http://grupotransrevolucao.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 nov. 2015. GUATTARI, F?lix. ROLNIK, Suely. Micropol?tica: cartografias do desejo. 4. ed. Petr?polis: Vozes. 1996. HAETINGER, Jo?o Francisco; GUTERRES, Juliana Schneider; RUIZ, Castor Bartolom?. A ?tica do cuidado de si como pr?tica de liberdade e exerc?cio da virtude em Michel Foucault. XI Sal?o de Inicia??o Cient?fica. PUCRS. 2010. p. 1370-1372. HAMMERSLEY, Martyn; ATKINSON, Paul. Ethnography: principles in practice. 3. ed. London: Routledge. 2007. HARAWAY, Donna. ?G?nero? para um dicion?rio marxista: a pol?tica sexual de uma palavra. cadernos pagu. v. 22. p. 201-246. 2004. Intersex Initiative. Dispon?vel em: <http://www.intersexinitiative.org/articles/intersex- 86 faq.html>. Acesso em: 01 dez. 2015. JUNIOR, Jorge Leite. Nossos corpos tamb?m mudam: sexo, g?nero e a inven??o das categorias ?travesti? e ?transexual? no discurso cient?fico. Tese de Doutorado em Ci?ncias Sociais. Pontif?cia Universidade Cat?lica de S?o Paulo, S?o Paulo, SP. 2008. ______. Transitar para onde? Monstruosidade, (des)patologiza??o, (in)seguran?a social e identidades transg?neras. Estudos Feministas. v. 20. n. 2. p. 559-568. 2012. KAAS, Hailey. BAGAGLI, Bia Pagliarini. Transfeminismo: feminismo intersecional relacionado ?s quest?es trans*. Dispon?vel em: <http://transfeminismo.com>. Acesso em: 23 maio 2015. KASTRUP, Virg?nia. Pista 2: O funcionamento da aten??o no trabalho do cart?grafo. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. p. 32-51. KASTRUP, Virg?nia; BARROS, Regina Benevides de. Pista 4: Momentos-fun??es do dispositivo na pr?tica da cartografia. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. p. 76-91. KOYAMA, Emi. The transfeminist manifesto. In: Catching a wave: reclaiming feminism for the twenty-first century. Boston: Northeastern University Press. 2003. ______. Eminism. Dispon?vel em: <http://www.eminism.org>. Acesso em: 4 jul. 2015. LACERDA, Alda. Apoio social e a concep??o do sujeito na sua integra??o entre corpomente: uma articula??o de conceitos no campo da sa?de p?blica. Disserta??o de Mestrado. Escola Nacional de Sa?de P?blica. Funda??o Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ. 2002. LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e g?nero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumar?. 2001. Ley 26.743. Ley de Identidad de G?nero. Dispon?vel em: 87 <http://www.infoleg.gov.ar/infolegInternet/anexos/195000-199999/197860/norma.htm>. Acesso em 04 jan. 2016. MACHADO, Paula Sandrine. No fio da navalha: reflex?es em torno da interface entre intersexualidade, (bio) ?tica e direitos humanos. In: Antropologia e direitos humanos 4. GROSSI, Miriam Pillar. HEILBORN, Maria Luiza. MACHADO, Lia Zanotta. (Orgs.). Blumenau : Nova Letra, 2006. p. 15-56. ______. (Des)fazer corpo, (re)fazer teoria: um balan?o da produ??o acad?mica nas ci?ncias humanas e sociais sobre intersexualidade e sua articula??o com a produ??o latino-americana. cadernos pagu. Dossi? antropologia, g?nero e sexualidade no Brasil: balan?o e perspectivas. v. 42. p. 141-158. 2014. MATOS, Marlise. Teorias de g?nero ou teorias e g?nero? Se e como os estudos de g?nero e feministas se transformaram em um campo novo para as ci?ncias. Estudos Feministas. v. 16. n. 2. p. 333-357. 2008. MATTHEWS, Donna Lynn. Donna's Hideout. Dispon?vel em: <http://cydathria.com/ms_donna/tg_def.html>. Acesso em: 19 ago. 2014. Mundo T-Girl. Dispon?vel em: <http://mundot-girl.blogspot.com.br/2014/01/conheca-ogrupo- transrevolucao.html>. Acesso em: 01 maio 2015. NLucon. Dispon?vel em: <http://www.nlucon.com/2014/08/travesti-reflexiva-sofia-faverotransfobia. html>. Acesso em: 17 out. 2015. NOGUEIRA, Concei??o. Contribui??es do construcionismo social a uma nova psicologia do g?nero. Cadernos de Pesquisa. v. 1. n. 112. p. 137-153. 2001. PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. Pista 1: A cartografia como m?todo de pesquisa-interven??o. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. p. 17-31. PASSOS, Eduardo; EIRADO, Andr? do. Pista 6: Cartografia como dissolu??o do ponto de vista do observador. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virg?nia; ESC?SSIA, Liliana da 88 (Orgs.). Pistas do m?todo da cartografia: Pesquisa-interven??o e produ??o de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. 2010. p. 109-130. PIERUCCI, Ant?nio Fl?vio. Ciladas da diferen?a. S?o Paulo: Ed. 34. 1999. PRECIADO, Beatriz. Manifiesto contra-sexual: pr?cticas subversivas de identidad sexual. Madrid: Opera Prima. 2002. Projeto DAMAS. Dispon?vel em: <www.cedsrio.com.br>. Acesso em: 19 set. 2014. Resolu??o CFP N.? 007/2003. Dispon?vel em: <http://site.cfp.org.br/wpcontent/ uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2016. RIBEIRO, Carolina Nassau. A contribui??o do conceito de transfer?ncia para as medidas socioeducativas. CliniCAPS. vol. 5. n. 15. p. 61-72. 2011. Rio sem homofobia. Dispon?vel em: <www.riosemhomofobia.rj.gov.br>. Acesso em: 19 set. 2014. ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transforma??es contempor?neas do desejo. S?o Paulo: Esta??o Liberdade. 1989. ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. A cartografia e a rela??o pesquisa e vida. Psicologia & Sociedade. v. 21. n. 2. p. 166-173. 2009. SERANO, Julia. Whipping Girl. Dispon?vel em: <http://juliaserano.blogspot.com.br>. Acesso em: 19 ago. 2014. Scientific Eletronic Library Online. SciELO. Dispon?vel em: <http://www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em: 07 set. 2014. Stop Trans Pathologization. Dispon?vel em: <http://www.stp2012.info/old/pt>. Acesso em: 23 maio 2015. THALENBERG, Luciana Geyer Kopelman. A rede de apoio no tratamento oncol?gico. Interface comunica??o sa?de educa??o. v. 14. n. 34. p. 713-715. 2010. Transgender Europe. Dispon?vel em: <http://tgeu.org/tmm-idahot-update-2015/>. Acesso 89 em: 17 nov. 2015. Travesti Reflexiva. Dispon?vel em:<https://www.facebook.com/travestilidade/>. Acesso em: 10 nov. 2015. VERGUEIRO, Viviane. Pela descoloniza??o das identidades trans. IV Congresso Internacional de estudos sobre a diversidade sexual e de g?nero da ABEH.

Page generated in 0.0023 seconds