Return to search

Polimorfismos dos genes MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase) e ECA (enzima conversora da angiotensina) em pacientes submetidos a transplante renal.

Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
mariapaulaalvarenga_tese_parte 1.pdf: 552363 bytes, checksum: a74c19218fe01b85e1a7c0331018df0a (MD5)
Previous issue date: 2006-12-15 / The chronic allograft nephropathy (CAN) accounts for
approximately 60% of late renal allograft loss. High homocysteine level (Hcy) and genetic variability of renin-angiotensin system are the possibly risk factors. Objectives:
To investigate the frequency of Angiotensin Conversion Enzyme (ACE I/D) gene deletion, and Metilenetetrahydrofolate reductase (MTHFR C677T and A1298C)
variants, as well as to quantify the plasma homocysteine concentrations in 300 patients submitted to renal transplantation to evaluate these factors participation in CAN development. Furthermore the ingestion of micronutrients and the frequency of MTHFR T1317C polymorphism have been investigated.
Material and Method: The molecular study was performed by polymerase chain reaction (PCR) and RFPL (Restriction fragment length polymorphism)techniques for polymorphism investigation. In accordance with clinical criteria established, the patients had been subdivided in patients
with CAN and patients with normal renal function (NRF). The automatic sequencing was performed for MTHFR polymorphism A1298C confirmation and identification of MTHFR T1317C polymorphism. Plasma Hcy concentration was measured by liquid chromatography tandem mass spectrometry (LS-MS/MS) technique. Dietary intakes were evaluated by a validated dietary questionnaire. Results: There was no correlation between the ingestion of micronutrients and CAN. The 1317C polymorphism frequency was 7% in Brazilian recipients. The presence, at least, of one MTHFR (677T/1298C)variant was significantly more frequent in CAN (p=0.049; OR = 1.7; 95% IC: 1.0 3.1), and a higher risk for disease was observed in the presence of the polymorphic $&( (D) variant (677T/1298AC/ACED) (p=0.009; OR = 2.2; 95% IC: 1.2 4.2). The hyperhomocysteinemia was observed in 82.1% of the CAN group patients, and 68.2% from MRF group. and plasmatic medium values of Hcy have presented statistical
significant difference between the groups (p=0.005 and p<0.0005, respectively). High medium level of Hcy were associated with 677TT genotype and 677TT1298AA
combined genotype in CAN group (p=0.002 and p=0.018, respectively) and with the 1298A allele from NRF group (p=0.009). The individuals of NRF group with 1298AA
genotype have presented higher medium levels than 1298AC (p=0.033) genotype, suggesting a protector factor for 1298A allele. In relation to the distribution of Hcy levels, the CAN group has presented greater number of patients classified with severe and intermediate yperhomocysteinemia (>30&#956;mol/L) (p=0.0005), in relation to NRF group. The 1298C allele presence, as well as the combination, at least, one 07+)5 (677T/1298C) polymorphic allele in patients with hyperhomocysteinemia, were more frequent in CAN group (p=0.007 and p=0.002). A risk for CAN was observed in this
combination (MTHFR 677T/1298C) in hyperhomocysteinemia patients (OR = 2.8; 95% IC: 1.4 6.0). This risk is increased in the presence of the polymorphic $&( (D)
variant (OR = 3.4; 95% IC: 1.5 8.1). This suggests that the combination of, at least, one polymorphic 07+)5 allele and ECA(in those patients with hyperhomocysteinemia
can predispose recipients to CAN development. / A disfunção crônica do transplante (DCTx) constitui
aproximadamente 60% das causas de perda do transplante. Entre os possíveis fatores envolvidos estão o aumento do nível da homocisteína (Hcy) no plasma e a variabilidade
genética no sistema angiotensina renina. Objetivos: investigar as freqüências do polimorfismo de deleção do gene ECA (enzima conversora da angiotensina) e das variantes 677 e 1298 do gene MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase), bem como dosar a concentração plasmática de Hcy em pacientes submetidos a transplante renal, visando avaliar a participação destes fatores no desenvolvimento da DCTx. Também foram investigadas a ingestão de micronutrientes e a freqüência do polimorfismo MTHFR T13317C.
Casuística e Métodos: Foram investigados 300 pacientes submetidos a transplante renal há no mínimo 12 meses. De acordo com critérios clínicos estabelecidos os pacientes foram subdivididos em pacientes com DCTx e pacientes com função renal normal (FN). O estudo molecular utilizou as técnicas de reação em cadeia da polimerase seguida de digestão enzimática para a investigação dos polimorfismos. O seqüenciamento automático foi realizado para confirmação do polimorfismo MTHFR A1298C e para identificação do polimorfismo MTHFR T1317C. A concentração plasmática de Hcy foi dosada por meio da técnica de cromatografia líquida/espectrometria de massas seqüencial. A ingestão de micronutrientes foi avaliada por meio de questionário validado cientificamente. Resultados: Não foi encontrada associação entre a ingestão de micronutrientes e a DCTx. A freqüência do polimorfismo 1317C foi de 7% na população de indivíduos transplantados brasileiros. A presença de pelo menos uma variante MTHFR (677T/1298C), foi significantemente mais freqüente em DCTx (p=0,049; OR = 1,7; 95% IC: 1,0 3,1) e um risco aumentado para doença foi observado na presença da variante polimórfica ECA (D) (677T/1298AC/ECAD) (p=0,009; OR = 2,2; 95% IC: 1,2 4,2). A hiper-homocisteinemia foi observada em 82,1% dos pacientes do grupo com DCTx e 68,2% do grupo de FN e os valores médios de Hcy plasmática apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,005 e p<0,0005, respectivamente). Nível médio elevado de Hcy foi associado com o genótipo 677TT e com o genótipo combinado 677TT/1298AA no grupo DCTx (p=0,002 e p=0,018, respectivamente) e ao alelo 1298A do grupo FN (p=0,009). Os
indivíduos FN com o genótipo 1298AA apresentaram níveis médios mais elevados que àqueles com o genótipo 1298AC (p=0,033), sugerindo um fator protetor para o alelo 1298A. Em relação à distribuição dos níveis de Hcy, o grupo DCTx apresentou maior número de pacientes classificados com hiper-homocisteinemia intermediária e grave
(>30&#956;mol/L) (p=0,0005), em relação ao grupo FN. A presença do alelo 1298C, bem como a combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR (677T/1298C) em pacientes com hiper-homocisteinemia foi mais freqüente no grupo DCTx (p=0,007 e p=0,002, respectivamente). Um risco para DCTx foi observado para essa combinação MTHFR 677T/1298C) (OR = 2,8; 95% IC: 1,4 6,0) e é aumentado na presença da variante polimórfica ECA (D) (OR = 3,4; 95% IC: 1,5 8,1). Conclusão: A combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR e ECA naqueles pacientes que apresentam hiper-homocisteinemia parece predispor o paciente transplantado a DCTx.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/16
Date15 December 2006
CreatorsAlvarenga, Maria Paula Sanches de
ContributorsGoloni-bertollo, Eny Maria, Pavarino-bertelli, érika Cristina, Netto, Marcus Vinícius de Pádua, Ojopi, Elida Paula Benquique, Silva, Adriana Madeira Alvares da, Rossit, Andrea Regina Baptista
PublisherFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMERP, BR, Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da FAMERP, instname:Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, instacron:FAMERP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds