Return to search

Influência da urbanização sobre assembléias de Drosophilidae na cidade de Florianópolis, SC, Brasil

Os objetivos do trabalho foram caracterizar e comparar as assembléias de drosofilídeos em um gradiente que vai de um ambiente florestal ao urbano, e verificar se há uma variação sazonal na abundância destes indivíduos. Para isso foram realizadas dez coletas entre os anos de 2000 e 2003 em quatro pontos com diferentes níveis de urbanização na cidade de Florianópolis, SC, Brasil. Um número bastante alto de espécies foi coletado, sendo 88 pertencentes ao gênero Drosophila, sete ao gênero Zygothrica, e uma de cada um dos demais gêneros coletados – Diathoneura, Hirtodrosophila, Rhinoleucophenga, Scaptodrosophila e Zaprionus. Foi observada uma mudança gradual na estrutura das assembléias estudadas, sendo que no ponto de menor urbanização, localizado em uma área de Mata Atlântica, as espécies dominantes foram as do subgrupo willistoni de Drosophila e Drosophila capricorni, enquanto que nos pontos de maior urbanização as espécies dominantes foram D. simulans, D. malerkotliana e Zaprionus indianus. A abundância absoluta das espécies nativas manteve-se na cidade e não foi observado um decréscimo na riqueza de espécies com o aumento da urbanização. Constatou-se uma variação sazonal típica de cada ambiente estudado, sendo que no ponto de menor urbanização (Mata Atlântica), D. capricorni apresentou um aumento em sua abundância durante os invernos e épocas adjacentes e nas outras épocas do ano o subgrupo willistoni dominou. Nos pontos de maior urbanização, observou-se a dominância de D. simulans nos invernos, de D. malerkotliana nos outonos e de Z. indianus nos verões, sendo que as primaveras foram caracterizadas como uma estação de transição, ora dominada por D. simulans ou por Z. indianus. / This work aimed to characterise and to compare the drosophilid assemblages into a gradient across forest to urban environments, and to verify if there was a sazonal variation in the abundance of individuals. For this, we make ten samples between the years 2000 and 2003 in four sites with different urbanization levels in the city of Florianópolis, SC, Brazil. A high number of species was collected, being, 88 of the genus Drosophila, seven of the genus Zygothrica, and one of each other collected genus – Diathoneura, Hirtodrosophila, Rhinoleucophenga, Scaptodrosophila and Zaprionus. We observed a gradual change in the structure of the studied assemblages, and in the non urbanization site, localized in a Atlantic Rain Forest area, the dominant species were those of the willistoni subgroup of Drosophila and Drosophila capricorni, and in the high urbanization sites, the dominant species were D. simulans, D. malerkotliana and Zaprionus indianus. The absolute abundance of native species remained constant in the city and was not observed a decrease in the species richness with the grow up of the urbanization. It was also detected a typical sazonal variation in each studied environment: in the low urbanization site (Atlantic Forest) D. capricorni presented an increase of its abundance during the winters and adjacent months whereas, in other seasons of year, the willistoni subgroup was dominant. In the high urbanization sites, we observed the dominance of D. simulans in the winters, of D. malerkotliana in the autumns and of Z. indianus in summers. The springs were characterized as a transitional season, sometimes dominated by D. simulans and sometimes by Z. indianus.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/14408
Date January 2004
CreatorsGottschalk, Marco Silva
ContributorsGaiesky, Vera Lucia da Silva Valente, Hofmann, Paulo Roberto Petersen
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds