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Previous issue date: 2002-06-06 / Resgata e sistematiza o pensamento orgonômico de Vilhelm Reich. O título foi inspirado em uma expressão de Reich, que ilustra a finalidade do pensamento funcional: servir como bússola para o ser humano desencouraçado. Trata-se de um estudo teórico, que adota a metodologia da análise documental. O objeto de estudo é o pensamento funcional e o funcionalismo orgonômico. O trabalho partiu de um movimento de interesse sobre o como e o por quê Reich os teria criado. Sabe-se que a teoria reichiana é pouco difundida e comporta uma variedade de leituras que pluralizam a interpretação da obra orgonômica O foco dessa pesquisa consiste em aprofundamento no texto reichiano para apontar seus pressupostos básicos, discriminando conceitos que são marcas do autor - pensamento funcional, funcionalismo orgonômico, energia orgone, orgonomia - que têm origem em intuições clínicas. O recorte do trabalho se deu pela garimpagem do texto reichiano, que usa a repetição como estilo e a história das descobertas como espinha dorsal. A pesquisa, deste modo, guiada pela bússola reichiana, singrou um caminho que mostrou uma continuidade: autor e obra orgonômica, da lógica ao método e de ambos à leitura da natureza e à terapêutica. No aprofundamento de cada tema buscou-se discernir os fundamentos científicos que teriam amparado Reich nas suas formulações. A pesquisa evidenciou a atualidade do pensamento reichiano no que se refere a sua lógica não linear. ao discurso forte do funcionalismo orgonômico, ao pensamento espiralado que expressa a relação energia orgone, vida, pensamento, e à prática unitária que baliza a orgonoterapia caracteroanalítica Assim, considera-se que o pensamento reichiano se inscreve como original, no que se refere à relação do autor com a obra; genuíno porque é relação do autor consigo mesmo; e atual, visto que expressa a relação do ser humano com o conhecimento. Pelo eixo temático abordado, Reich se inscreve como um autor contemporâneo. / Wilhelm Reich (*1897-t1957) states the existence of the cosmic orgone energy - OR and its variation in the living organism, bioenergy. The OR' s metabolism implies in the possibility of deterioration into deadly orgone - DOR living and non-living nature. The ORDOR balance expresses the uncertainty of the vital processes, in states of disease or health. The living human being can function in energetic motility. The functional thinking is the human being in energetic motility thinking. It gathers intuition and logics of reasoning. Intuition consists in the coutact with sensoriality. The logic of reasoning of the functional thinking is non-linear; it identifies functions and unites them to the common functioning principle, wich rules and permeates the functioning field. Orgonomic functionalism constitutes a method wich implies in the functional unity of the living. Without crossing over the concepts between the fields, orgone energy, life and thinking, the orgonomic functionalism seeks to think the simplicity of the energetic movement that surpasses complexities. The orgonomic thinking aims at the understanding of the totality and unity of the orgone energy, wich pulsates, just functions and does not establish anything. The human being experiences life according to his orgonotic pulsation. There are no certainties for the human being. The functional thinking's compass can guide him.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:pantheon.ufrj.br:11422/2692 |
| Date | 06 June 2002 |
| Creators | Costa, Magali de Moraes Rego |
| Contributors | http://lattes.cnpq.br/7631319124451500, Maluf, Ued Martins Manjud, Buys, Rogério Christiano, Lara, Flávio Wanderlei, Trotta, Ernani Eduardo, Sigelmann, Élida |
| Publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRJ, Brasil, Instituto de Psicologia |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | English |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
| Source | reponame:Repositório Institucional da UFRJ, instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro, instacron:UFRJ |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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