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Qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica / Quality of life of women with chronic pelvic pain

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Previous issue date: 2010-06-16 / OBJECTIVES: to compare the quality of life (QOL) of women who have or do
not have chronic pelvic pain (CPP) and to investigate the factors associated with
QOL in women with CPP. METHODS: a cross-sectional study was performed, in
which 30 women with CPP and 20 women without CPP were included. They
were premenopausal women aged 18 to 50 years attending the gynecologic
outpatient department of a tertiary care university hospital (Hospital das
Clínicas, Universidade Federal de Goiás, Brazil). A CPP case was considered
when presenting with recurrent or constant pelvic pain of at least six months`
duration, unrelated to periods. Women who had been pregnant in the previous
year or who had a history of malignant disease were excluded.
Sociodemographic and clinical features were assessed. The Medical Outcomes
Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) questionnaire was used to
investigate QOL. It provides an eight-scale profile of scores: physical
functioning, role-physical, bodily pain, general health, vitality, social functioning,
role-emotional and mental health. These eight domains can be summed up in
two summary measures: physical component summary (PCS) and mental
component summary (MCS). Pain intensity was evaluated using a mechanical
visual analogue scale (VAS). Multiple regression analyses was used to compare
QOL scores between women with and without CPP and to identify the factors
associated with QOL in women with CPP. RESULTS: the mean age of women
with and without CPP was 35.2±7.5 and 36±9.3 years, respectively (p=0.77).
Women with CPP had a lower monthly family income (p=0.04) and a higher
prevalence of dysmenorrhea (87% versus 40%; p<0.01) and depression (30%
versus 5%; p=0.04) compared to those without CPP. After adjusting the
analyses using potential confounding variables, women with CPP had lower QOL scores in two domains: bodily pain (31 versus 72; p<0.01) and social
functioning (56.3 versus 100; p<0.01). Depression was negatively associated
with the role-emotional domain (coefficient: -65.185; CI 95% -130.25 to -0.12;
p=0.05) and the MCS (coefficient: -23.271; CI 95% -43.8 to -2.74; p=0.03),
whereas pain intensity was negatively associated with the bodily pain domain
(coefficient: -8.826; CI 95% -13.98 to -3.66; p<0.01) of the QOL of women with
CPP. CONCLUSIONS: women with CPP had poorer QOL compared to those
without CPP. Depression in women with CPP was associated with lower QOL.
Greater pain intensity, as assessed by the mechanical VAS, was also
associated with lower QOL among women with CPP. These factors should be
considered when managing CPP patients in an attempt to minimize the negative
effects they may exert on QOL. / OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor
pélvica crônica (DPC) e investigar os fatores associados à QV de mulheres com
DPC. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal. Foram incluídas
mulheres na pré-menopausa, com idade entre 18 e 50 anos, que estavam em
seguimento no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Goiás. Foi considerado um caso de DPC a presença
de dor não cíclica na região pélvica, constante ou intermitente, há pelo menos
seis meses. Mulheres que estiveram grávidas nos últimos 12 meses ou com
antecedente de neoplasia maligna foram excluídas. Foram incluídas 30
mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas características
sociodemográficas e clínicas. A QV foi investigada através do questionário SF-
36, que apresenta oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, dor,
estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e
saúde mental. Estes domínios podem ser resumidos em dois sumários: sumário
do componente físico (SCF) e sumário do componente mental (SCM). A
intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analógica (EVA)
mecânica. Utilizou-se análise de regressão múltipla para comparação dos
escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificação dos fatores
associados à QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a média de idade das
mulheres com e sem DPC foi de 35,2±7,5 anos e 36±9,3 anos (p=0,77),
respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar
mensal (p=0,04), e uma maior prevalência de dismenorreia (87% versus 40%;
p<0,01) e depressão (30% versus 5%; p=0,04) quando comparadas àquelas
sem DPC. Na análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres
com DPC apresentaram menores escores de QV nos domínios dor (31 versus 72; p<0,01) e aspectos sociais (56,3 versus 100; p<0,01). Depressão associouse
negativamente ao domínio aspectos emocionais (coeficiente: -65,185; IC
95% -130,25 a -0,12; p=0,05) e ao SCM (coeficiente: -23,271; IC 95% -43,8 a -
2,74; p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao
domínio dor (coeficiente: -8,826; IC 95% -13,98 a -3,66; p<0,01) da QV de
mulheres com DPC. CONCLUSÕES: mulheres com DPC apresentaram pior QV
quando comparadas a mulheres sem DPC. O relato de depressão entre
mulheres com DPC associou-se a uma pior QV. Quanto maior a intensidade da
dor, avaliada através da EVA mecânica, pior a percepção da QV de mulheres
com DPC. Dessa forma, esses fatores devem ser considerados na abordagem
da mulher com DPC, buscando-se minimizar as repercussões dos mesmos
sobre a QV.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1780
Date16 June 2010
CreatorsBARCELOS, Priscilla Rodrigues
ContributorsCONDE, Délio Marques
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Ciências da Saúde, UFG, BR, Ciências da Saúde - Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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