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Migração e trabalho doméstico: trajetórias laborais de mulheres latino-americanas na Espanha / Migración y trabajo doméstico: trayectorias laborales de mujeres latinoamericanas en España

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Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esta disertación tiene como objetivo analizar las trayectorias laborales de mujeres migrantes
latinoamericanas que viven en España y que trabajan o que ya han trabajado como
domésticas y cuidadoras. Partimos del supuesto de que la intersección entre el género, la
raza, la etnia y la clase social ocasionan la segregación de las mujeres migrantes en este
sector del mercado de trabajo español. Durante las últimas décadas ha ocurrido un
incremento de las migraciones de mujeres latinoamericanas hacia España, un fenómeno que responde a la división sexual e internacional del trabajo, donde los países del Norte demandan mano de obra femenina migrante de los países del Sur global para realizar los trabajos de reproducción que su población no está dispuesta a realizar. Como resultado de la división sexual del trabajo y de las desigualdades de género presentes en ambas sociedades – de origen y de destino – las mujeres son las principales encargadas por el trabajo doméstico y de cuidado, de manera que la mayoría de las migrantes son madres que dejan a sus hijos bajo el cuidado de otras mujeres en sus países de origen. Así, la migración supone enfrentar trabajos precarizados y mal pagos, lo que a su vez contribuye para que las migrantes pasen largos periodos de tiempo separadas de sus familias. Consecuentemente, la maternidad y el cuidado para con aquellos que se quedan pasa a ser ejercidos desde lejos, mediante la comunicación diaria por el teléfono y por internet y también a través del envío de remesas. Las dificultades económicas enfrentadas por su grupo familiar, la responsabilidad por el cuidado de los hijos y la busca por su autonomía individual constituyen, por lo tanto, los principales motivos de su migración. / This dissertation aims to analyze the labor trajectories of Latin American migrant women living in Spain who work or have already worked as domestic and caregivers. We start from the assumption that the intersection between gender, race, ethnicity and social class provokes the segregation of migrant women in the Spanish labor market. During the last decades there has been an increase in the Latin American female migration to Spain, a phenomenon that responds to the sexual and international division of labor, where the countries of the North demand migrant female workers from the countries of the global South to carry out the reproduction works that its population is not willing to perform. Because of the sexual division of labor and the gender inequalities present in both societies – of origin and destination – women are the main responsible for domestic work and care, so most of these migrants are mothers who leave their children under the care of other women in their countries of origin. Thus, migration means facing precarious jobs and poor payments, which in turn makes they spend long periods separated from their families. Consequently, there is the emergence of a new type of motherhood exercised at distance, through daily communication by telephone and online, and through the sending of remittances. The economic difficulties faced by their family group, their responsibility for the children’s care and the search for their individual autonomy are, therefore, the main reasons for their migration. / Esta dissertação tem como objetivo analisar as trajetórias laborais de mulheres migrantes de origem latino-americana que vivem na Espanha e que trabalham ou já trabalharam como domésticas e cuidadoras. Partimos do pressuposto de que a intersecção entre o gênero, a raça, a etnia e a classe social dá lugar à segregação das trabalhadoras migrantes neste setor do mercado laboral. Durante as últimas décadas, ocorreu um aumento das migrações de mulheres latino-americanas para a Espanha, um fenômeno que responde à divisão sexual e internacional do trabalho, onde os países do Norte demandam mão de obra feminina e migrante dos países do Sul global para realizar os trabalhos de reprodução que sua população não está disposta a realizar. Como resultado da divisão sexual do trabalho e das desigualdades de gênero presentes em ambas as sociedades – de origem e de destino – as mulheres são as principais encarregadas pelo trabalho doméstico e de cuidado, de maneira que a maioria das migrantes são mães que deixam seus filhos sob o cuidado de outras mulheres em seus países de origem. Nesse sentido, a migração supõe enfrentar trabalhos precários e com baixos salários, o que contribui para que as migrantes passem longos períodos de tempo separadas de suas famílias. Diante disto, a maternidade e o cuidado para com aqueles que ficam passam a ser exercidos à distância, mediante a comunicação diária pelo telefone ou internet e também através do envio de remessas. As dificuldades econômicas enfrentadas pelo seu grupo familiar, a responsabilidade pelo cuidado dos filhos e a busca pela autonomia individual constituem, portanto, os principais motivos de sua migração.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/9097
Date21 August 2018
CreatorsRodrigues, Thaysa Andréia de Miranda
ContributorsDurães, Telma Ferreira do Nascimento, Durães, Telma Ferreira do Nascimento, El Kadi, Nágila Ibrahim, Tosta, Tania Ludmila Dias
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS), UFG, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-9171975222970674468, 600, 600, 600, 600, -6965107611713429420, -5209249961792775243, 2075167498588264571

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