A fundamentação da ciência da natureza humana de David Hume: uma epistemologia experimental

Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-10-10T11:49:21Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-10-10T12:34:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-10T12:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana. / The science of human nature is the Hume’s project concerning to all his philosophy – aesthesis, ethic, politic, theory of knowledge, history, economy, philosophy of religion etc. -; matter that we never could to account, because of the nature of a work of master’s degree. Hence, we just content ourselves to talk about to the foundation of science of human nature, concerning to the research about the origin of ideas and operations of understanding, or about the research regarding the causes and occult powers of human understanding, based on experimental method. The question that ours work seek to explain is closely this: What is a science of human nature based on experimental method? This one will, therefore, ours task from now on. We regard, from a holistic and scientific approach of human mind, Hume tries to explain the nature of powers or intellectual faculties, mainly its boundaries and weakness. Being, hence, the base of the science of man the experimental method that, in turn, has its solid foundation on the experience and observation; we must, then, to ask: how and to what extend the use of a such method became indispensable to the moral philosophy – that is, to the philosophical questions altogether – and that it touch on science of human nature? To know it is to know the initial step of philosophical Humean project, that is, the study of human understanding that, on the other hand, it is subdivided in two moments, viz, (1) the science of man, by which Hume shows the boundaries of ours faculties and intellectual powers and (2) the skepticism that is, then, the outcome this study, the finding of weakness and boundaries of human understand. In this sense, we feel free to talk about some account both of Treatise as first Enquiry, many times indistinctly, trying to emphasize that such works, when compared, can to reveal the maturation of a same philosophical project that is the science of human nature. And this is exactly this tread of ours research: how a science of human nature is projected by Hume and to what extend is possible to talk to maturation of its purposes? With this initial exam, we will be able to answer some problems concerning to the view by which Hume was appointed like radical skeptical. We will show why the critique regarding his “theory of ideas” taken by philosophers of common sense does not regard important points of his science of mind, generating many misunderstanding for posterity.In short, in the Chapter 1 of this work, we will examine what it was the Hume’s philosophical project and, by means of this exam, we will try to show, in the Chapter 2, the bases in which this science of mind constructed by Hume is sustained. In the Chapter 3, we will show that the interpretation skeptical-destructive of the posterity is misguided, in that it disregard the means found by Hume to his foundation of the science of human nature.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/5868
Date January 2013
CreatorsCAMPELO, Wendel de Holanda Pereira
ContributorsMEIRELLES, Agostinho de Freitas
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPA, Brasil, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds