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Caracterização geoquímica, isotópica e geotectônica dos complexos Araticum e Arapiraca, Faixa Sergipana, Alagoas, Nordeste do Brasil

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Previous issue date: 2013-12-20 / Os complexos Araticum (CARAT) e Arapiraca (CARAP) localizam-se no Estado de Alagoas,
Nordeste Brasileiro, numa região que engloba o Município de Major Isidoro e distritos.
Ambos os complexos situam-se no Cinturão de dobramentos Sergipano, numa área limitada
pela zona de cisalhamento transpressional Jacaré dos Homens (ZCJH), ao Sul do Domínio
Pernambuco-Alagoas, entre as coordenadas 9°29'35" e 9°34'56"de latitude sul e os
meridianos 36°48'48" e 36°59'46" de longitude oeste da linha de Greenwich. Os CARAT e
CARAP na área estudada são constituídos por paragnaisses e xistos, intercalados com
anfibolitos, leucogranitos e, apenas no CARAT, subordinamente, por mármores e rochas
calciossilicáticas. A deformação principal dessas rochas, marcada pelas foliações Sn e Sn+1
foi originada pela ZCJH. Observações de campo e petrográficas indicam um metamorfismo
na fácies xisto verde – anfibolito alto (anfibólio + granada + biotita + muscovita + plagioclásio
+ sillimanita) para os paragnaisses do CARAT e CARAP. A assembleia mineral dos
anfibolitos (anfibólio + granada + clinopiroxênio + ortopiroxênio + titanita) é característica da
fácies anfibolito alto a granulito, com retrometamorfismo para anfibolito médio com a
substituição de piroxênio por anfibólio. Os dados litoquímicos e isotópicos nos permite inferir
os protólitos dos paragnaisses de ambos os complexos como grauvacas com intercalações
de pelitos, com proveniência a partir de fontes ácidas a intermediárias. Os ETR mostram
concentrações consistentes entre si e com os padrões, o que evidencia a relativa
imobilidade dos ETR durante o metamorfismo. Os leucogranitos peraluminosos foram
caracterizados como produto de fusão parcial de rochas metassedimentares, ou seja, como
granitos do tipo-S. Os anfibolitos do CARAT e CARAP têm como protólito basaltos de
assinatura toleítica, com padrão de ETR semelhante aos basaltos do tipo E-MORB. O
leucogranito do CARAT apresenta uma idade modelo (TDM) de 2,2 Ga, com valores de
εNd(640 Ma) (-10) negativo, e razões Sr87/Sr86> 0,708, características de granitos tipo-S.
No entanto o leucogranito do CARAP apresenta uma idade modelo (TDM) de 2,9 Ga e
εNd(640 Ma) fortemente negativo (-30). Uma amostra de anfibolito do CARAT analisada
para Sm-Nd apresenta idade modelo (TDM) de 700 Ma e εNd (640 Ma) positivo (+4,95)
indicativo de contribuição mantélica. Os dados U-Pb obtidos para ortognaisse adjacente ao
Complexo Araticum limitado pela ZCJH indicam uma idade de 642,4 ± 3,4 Ma, que é
interpretada como idade de cristalização e de ativação da zona de cisalhamento. Dados
obtidos em leucossoma do CARAP indicam idades ~760 Ma, que inicialmente não parecem
ter algum significado geológico, tendo em vista que o único dado disponível na literatura
sobre o Cinturão de Dobramentos Sergipano para idades próximas a esta é de idade de
cristalização do granito tipo Garrote de 715 Ma. Tectonicamente as rochas
metassedimentares clásticas do CARAT e CARAP representam sequências sedimentares
de arco magmático, caracterizadas por diagramas discriminantes tectônicos.
Adicionalmente, os leucogranitos e anfibolitos também indicam ambientes sin-colisionais e
de arco de ilha, confirmando o ambiente tectônico como um Arco magmático ou Margem
Ativa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10436
Date20 December 2013
CreatorsLima, Mariucha Maria Correia de
ContributorsFerreira, Valderez Pinto
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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