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Relação entre condições de trabalho e saúde vocal de professores no ensino superior

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Previous issue date: 2013-03-04 / CAPES/Propesq/UFPE / O estudo teve como objetivo investigar a relação entre as condições de trabalho e
saúde vocal de professores no ensino superior. A pesquisa foi desenvolvida em duas
instituições do Município de Vitória de Santo Antão – PE, uma pública e outra privada, ao
todo participaram 143 docentes (pública= 88, privada=55). Foi utilizado um questionário
validado auto-aplicável para coleta dos dados, os quais foram analisados por meio de
estatística descritiva e inferencial, com nível de significância a 5%, foi empregado o teste
qui-quadrado para verificar diferenças e associação entre os aspectos estudados. Foram
encontrados os seguintes resultados: predominância feminina na instituição pública (69,3%)
e masculina na instituição privada (50,9%); a faixa etária 22 a 39 foi prevalente em ambas
as instituições; a renda mensal individual foi maior entre os professores da pública (>9
salários mínimos) que na privada (6 a 9 salários mínimos). A média do tempo de docência
foi maior na instituição privada-11 anos do que na pública- 9 anos; a carga horária semanal
variou de 3h a 45h em ambas as instituições; docentes da pública trabalham dois turnos e
os da privada um turno (p<0,001); docentes que possuem outro trabalho além da docência
(pública= 6,8%, privada= 83,6%, p<0,001); as aulas expositivas predominam em relação a
outros métodos de ensino em ambas as instituições, assim como foi predominante levar
trabalho para casa. Houve diferenças entre as instituições em relação à presença de poeira
(pública= 68,2%, privada= 36,4%), ausência de temperatura agradável (pública= 6,8%,
privada= 56,4%), exposição a produtos químicos (pública= 62,5%, privada= 14,6%) e
tamanho da sala adequado (pública= 8,0%, privada= 25,5%). Em relação aos hábitos
deletérios para a voz, apenas dois prevaleceram em ambas as instituições, o falar muito e
falar alto. Os sintomas vocais mais citados foram: rouquidão, falhas na voz e voz fraca e as
sensações laríngeas: garganta seca, pigarro, tosse seca e cansaço ao falar. Foi identificado
um percentual pequeno de professores disfônicos (28%). A maior parte dos docentes (65%)
nunca receberam orientações e cuidados com a voz. As causas das alterações vocais mais
citadas foram o uso intensivo da voz e o estresse. No estudo não foi encontrada associação
significativa entre os aspectos organizacionais, ambientais e hábitos com a ocorrência de
disfonia. O estudo mostrou que há diferenças significativas entre as instituições quanto a
alguns aspectos organizacionais e ambientais, e identificou hábitos deletérios para a saúde
vocal dos docentes em ambas as instituições. É preciso que instituições e professores
tomem medidas de cuidados, para minimizar e/ou eliminar aspectos que contribuem para o
surgimento de distúrbios vocais relacionados ao trabalho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10522
Date04 March 2013
CreatorsALBUQUERQUE, Aluísia Guerra
ContributorsSILVA, Edvane Borges da, LIRA, Zulina Souza de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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