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Efeitos espaciais em mercados de terras rurais: modelagem, validação e avaliação de desempenho

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Previous issue date: 2014-12-09 / A geoestatística e a econometria espacial são técnicas que tem sido utilizadas com
resultados satisfatórios na modelagem de efeitos espaciais presentes nos mercados
imobiliários. No Brasil, os estudos tem se concentrado na avaliação destes efeitos
em mercados de imóveis urbanos. Apesar dos imóveis rurais também estarem
submetidos a estes efeitos, nestes mercados predominam os modelos clássicos de
regressão linear. Além disso, a valoração cadastral rural dos municípios Brasileiros
encontra-se por demais atrasada quando comparada com os países da Europa e
América do Sul. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação
de técnicas da econometria espacial e da geoestatística na modelagem dos efeitos
espaciais em mercados de terras rurais e geração de PVG, propondo uma
metodologia que seja aplicável à realidade dos municípios brasileiros. A proposta
metodológica consistiu em investigar o efeito causado pela autocorrelação espacial
sobre os modelos clássicos de regressão linear (MCRL), modelar estes efeitos por
meio da econometria espacial e da geoestatística, avaliar o desempenho dos MCRL
comparando-os com os modelos espaciais e produzir a PVG por meio da krigagem.
A área de estudos foi o município de Petrolina-PE, onde foram coletadas 104
amostras de mercado georreferenciadas. A amostra de trabalho consistiu de 84
observações. A amostra de verificação consistiu de 20 observações. Os resultados
mostraram que a autocorrelação espacial pode ter seus efeitos controlados tanto
pela econometria tradicional quanto pela econometria espacial. No primeiro caso, a
inserção de variáveis de localização foi suficiente para evitar o surgimento de
autocorrelação nos resíduos. No segundo caso, o modelo espacial autorregressivo
(SAR) foi capaz de controlar a autocorrelação presente nos resíduos do MCRL. Os
modelos tiveram a qualidade do ajuste avaliada e além disso, tiveram o seu
desempenho avaliado por meio de pontos de verificação que não fizeram parte da
modelagem. O modelo econométrico tradicional com variáveis relacionadas à
localização apresentou melhor ajuste bem como foi melhor na avaliação de
desempenho. A avaliação de desempenho mostrou que todos os modelos
apresentaram um coeficiente de dispersão elevado, provavelmente devido ao fato
dos modelos buscarem retratar a realidade de mercado tanto da região de sequeiro
quanto da região irrigada. Foram geradas superfícies de preços a partir das 84
observações originais bem como a partir dos valores preditos pelos modelos. A
técnica utilizada foi a krigagem ordinária. As superfícies de preços obtidas tiveram
seu desempenho avaliado por meio dos pontos de verificação. Os resultados
mostraram que a superfície gerada por meio dos dados originais foi a que obteve o
melhor desempenho. Em função da escala da base cartográfica disponível para
geração das plantas de valores estas são indicadas para informar as faixas de
preços nas diferentes regiões do município. Para avaliações dos imóveis o indicado
é utilizar o modelo. A combinação de metodologias se mostrou aplicável à realidade
dos mercados de terras rurais e permitiu a obtenção de modelos representativos da
realidade destes mercados bem como a elaboração da PVG.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10743
Date09 December 2014
CreatorsSANTOS, Hélder Gramacho dos
ContributorsPORTUGUAL, José Luiz
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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