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Análise comparativa de metodologia de mapeamento geomorfológico na bacia do Rio Salamanca, Cariri Cearense

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Previous issue date: 2014-03-11 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Representar de forma coerente as formas de relevo, levando em conta os processos
morfogenéticos e a dinâmica sistêmica atual não tem sido uma tarefa simples. Há na literatura
científica múltiplas propostas de cartografar as formas de relevo, havendo a necessidade de
investigar e discutir suas possibilidades de aplicação para um ambiente específico. Dessa
maneira, a bacia hidrográfica do rio Salamanca, na região do Cariri Cearense, é um ambiente
de amostra para o estudo, que contempla uma configuração espacial dos enclaves úmidos
dentro do semiárido brasileiro. Sua principal estrutura geológica é a bacia sedimentar do
Araripe, e tem como principal relevo a Chapada do Araripe, um planalto sedimentar de 900
metros de altitude que guarda na sua porção barlavento, o foco do estudo, um ambiente mais
úmido. Neste sentido, a questão que norteia esta pesquisa é: “em que diferem os resultados da
aplicação das duas propostas de mapeamento geomorfológico em destaque aplicado ao Cariri
Cearense?” Assim, esse trabalho tem como objetivo principal comparar as metodologias de
mapeamento geomorfológico de IBGE (2009) e Demek (1972) utilizando a bacia do rio
Salamanca como estudo de caso e identificar as potencialidades e limitações de aplicações
segundo parâmetros selecionados para o ambiente semiárido do Cariri Cearense, analisando,
conjuntamente, a configuração espacial (distribuição, formas e dinâmica) do relevo. Algumas
diferenças são destacadas, principalmente em relação à taxonomia hierárquica, que envolve
uma regionalização geomorfológica. Assim, uma diferença marcante entre as duas propostas
está relacionada ao conteúdo de cada nível de escala. A proposta do IBGE traz uma
taxonomia temática, onde em cada nível tem um significado relacionado a algum atributo do
relevo, como a estrutura para o primeiro nível e a influência climática para o segundo. Além
disso, apesar de não apresentar rigidez do intervalo de área em cada unidade, os níveis tem
ordem descrescente de tamanho, ou seja, por uma ordem de conjuntos contidos. A proposta de
Gellert (1972) apresenta em sua estrutura hierárquica uma ordem de tamanho e arranjo, onde,
por exemplo, os morfotopos (a unidade básica de regionalização) pode ser agrupados em
grupos de morfotopos, que, por sua vez, podem estar inseridos em um arranjo maior, de
ordem continental, no nível da morforegião. No entanto, a proposta contida no manual da UGI
não apresenta temas pra cada nível hierárquico, expondo muito mais e expressão de tamanho
de área do que uma função para cada unidade. O estudo destaca a importância de não
naturalizar as metodologias, mesmo que estas busquem uma totalidade na abrangência, e
expor os fenômenos da superfície em diversas representações.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11009
Date11 March 2014
CreatorsLima, Geislam Gomes de
ContributorsSilva, Osvaldo Girão da, Ribeiro, Simone Cardoso
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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